A administração municipal ganhou novo fôlego com a aprovação do projeto que autoriza o Executivo a contratar operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, até o limite de R$ 13 milhões, dentro do Programa FINISA – Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento. O texto foi votado em reunião extraordinária da Câmara, realizada nessa sexta-feira, 28.
O dinheiro será utilizado para pavimentação e recapeamento de diversas ruas na cidade. Joel Arruda tentou aprovar emenda que obrigava o Executivo a informar quais ruas seriam pavimentadas, mas o pedido foi rejeitado pela base governista.
Gláucia Santiago também apresentou emenda tornando obrigatória a fiscalização da Câmara, de quatro em quatro meses. Também rejeitada pela situação. “De três em três meses vou fiscalizar. Já que não querem colocar isto aqui no projeto, farei a fiscalização via audiência pública”.
Joel Arruda reclamou da ação da base governista, que segundo ele, atua contra o município. “A gestão pública vai asfaltar rua sem captação pluvial e amianto. Essa Casa está agindo com infantilidade. Fiquei sabendo que dois vereadores brigaram na praça por causa de asfalto. Saíram até no tapa lá. Vieram nove votos contra a cidade”.
Antônio José de Faria Júnior, “Da Lua”, disse que o colega agia com hipocrisia. Arruda rebateu dizendo que sua política não é esta. Os parlamentares acabaram batendo boca, o que exaltou os ânimos na Câmera, obrigando o presidente Alexandre Campos a interromper a reunião, para que os vereadores se recompusessem.
Alex Arthur, Lequinho, disse que o empréstimo tinha cunho eleitoreiro.
Saae
Além do empréstimo para o asfalto, a Câmara também aprovou R$ 10 milhões para o Saae. O dinheiro será utilizado para custear obras no entorno do bairro Morada Nova. “É a região da cidade que mais cresce. É uma obra necessária, por isso meu voto é favorável”, afirmou Antônio de Miranda.
Será adquirido um reservatório com capacidade de mais de dois milhões de metros cúbicos de água. Os recursos serão disponibilizados por etapas.