A pandemia está em momento estável, os números de contaminações em baixa e o de pessoas vacinadas contra o coronavírus em alta. Porém, a possibilidade de uma nova variante e as incertezas sobre o que ela pode provocar estão sendo determinantes para o cancelamento da maior festa popular do Brasil, o Carnaval.
Em Minas Gerais, o tradicional carnaval de rua nas cidades históricas está cancelado e a decisão foi anunciada ontem pelos prefeitos das 30 cidades que fazem parte da Associação das Cidades Históricas do Estado. Porém, não são só as cidades históricas que desistiram de organizar a festa: São Tomé das Letras e Juiz de Fora também anunciaram que não terão folia e Itaúna, apesar de a prefeitura ainda não ter anunciado oficialmente o cancelamento da festa, cinco blocos que desfilam na Jove Soares já disseram que só retornam à Avenida em 2023.
O posicionamento contrário foi feito primeiro pelo Bloco ‘Baballo’, de Santanense, e foi seguido pelo tradicional ‘Pau de Gaiola’. Esta semana, mais três agremiações desistiram da festa do momo, o ‘Deu no Que Deu’, Zuluzinhos e Sertanejeiros. Em comunicado divulgado aos foliões nas redes sociais, os dirigentes afirmaram que “o momento pede mais cautela e responsabilidade”.