Em nota divulgada essa semana, o Ministério Público de Minas Gerais expediu recomendação ao Colégio Recanto do Espírito Santo que promova ações no sentido de combater iniciativas de discriminação e preconceito. A recomendação do MPMG é um puxão de orelha na direção do educandário que recentemente se envolveu em mais uma polêmica ao emitir uma cartilha em que associa imagens infantis, como do arco-íris e do unicórnio e, também, da caveira, a conteúdos de grupos LGBTQIA+, ou símbolos “anti-família”. O documento ressalta que a instituição deve se limitar a prestar os serviços educacionais para os quais tem autorização estatal em estrita observância dos princípios, diretrizes e normas que regem a educação nacional. A medida busca combater iniciativas da escola que possam apresentar tom de discriminação e preconceito.
“A educação em Direitos Humanos se destina a formar crianças, jovens e adultos para participar ativamente da vida democrática e exercitar seus direitos e responsabilidades na sociedade, também respeitando e promovendo os direitos das demais pessoas e que, para tanto, deve estar comprometida com a superação do racismo, sexismo, homofobia e outras formas de discriminação correlatas e que deve promover a cultura da paz e se posicionar contra toda e qualquer forma de violência”, diz trecho do documento expedido pelo MPMG.