A realização do Itaúna FestHorse, nos dias 21, 22 e 23 de abril, no ‘Espaço Igor Dornas’, foi motivo de comentários do vereador Léo Alves (Podemos) na Câmara esta semana. Ele considerou que o som extrapolou s os limites de tolerância em diversos momento, gerando reclamações de pessoas em vários pontos da cidade. Para o parlamentar, o ‘Espaço Igor Dornas’ não pode mais continuar sendo usado para esse tipo de evento, no entanto, mais festas como essas devem ser realizadas. Léo Alves elogiou os organizadores pela grandeza do FestHorse e destacou a geração de mais de mil empregos temporários diretos, além de outros eventuais, de forma indireta.
O vereador contou que em agosto está programado mais um grande acontecimento, o Funeral da Porca, já tradicional na cidade e cancelado nos últimos dois anos por causa da pandemia. Léo Alves sugeriu que o reitor da Universidade de Itaúna, professor Faiçal David Freire Chequer, volte a ceder o Parque de Exposições Pedro Calambau, instalado nos terrenos da instituição de ensino, para a realização desses eventos.
Eventos colocam Itaúna na lista das cidades com melhores festas do país
O pessoal da família do Igor Dornas encaminhou ao Jornal S’PASSO um texto assinado por Tetê Campos, ressaltando o sucesso da Itaúna FestHorse, que no seu entender, fez ressurgir uma cidade de grandes eventos que “estava adormecida, sem vida”. O texto parabeniza os organizadores e dá notícias de que o evento foi além da diversão, aqueceu o comércio, com lojas vendendo mais que em datas comemorativas, salões de beleza, restaurantes e hotéis lotados. O destaque é para a quantidade de trabalho temporário gerado: artistas, técnicos de som e imagem, seguranças, garçons, pessoal da limpeza, porteiros, manobristas, flanelinhas, taxistas, ambulantes etc. “Aproximadamente 1.500 famílias, pessoas que perderam muito com a pandemia, puderam novamente se inserir no mercado de trabalho. Isso sem falar que nossos jovens puderam ter diversão sem sair da cidade, sem arriscar suas vidas em rodovias. Durante o dia, o evento voltado para o esporte, para a gastronomia, para a família, também proporcionou às nossas crianças, lazer e diversão, tão raros por aqui”, pontuou o texto de Tetê Campos.
Ela afirma ainda que por causa desse evento e do “Funeral da Porca”, também do mesmo grupo de empreendedores, Itaúna entrou para a lista de cidades que tem as melhores festas do Brasil. E, por fim, contou que foi um evento extremamente seguro e organizado, e que a despeito do som ter incomodado algumas pessoas, a grandeza da festa compensou a ausência de entretenimento em dois anos de pandemia. “O barulho destes três dias é diferente do barulho das festas de Carnaval? Do barulho de som e dos foguetes das comemorações de futebol, que vão madrugada afora? O evento aconteceu dentro da cidade sim, pois foi o único local que foi disponibilizado com tamanho suficiente para receber a estrutura que era necessária. A população itaunense devia ser a primeira a incentivar e não desestimular esse tipo de iniciativa. O empreendedorismo deve ser sempre estimulado. Não é justo que nossa cidade se prive de mais uma festa em seu calendário”, considerou.