Tanqueiros sinalizam greve após nova alta do diesel

Tendência é que a paralisação ocorra em todos os municípios e as tão criticadas filas, são previstas nos postos de combustíveis da cidade

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Transportadores de combustíveis estão parados perto da Regap, em Betim — Foto Ronaldo Silveira - O Tempo Betim

Os tanqueiros de Minas Gerais realizaram uma assembleia nesta sexta-feira (13) para definir o posicionamento da categoria frente ao reajuste no óleo diesel de 8,9%, feita pela Petrobras na última segunda-feira, que elevou o valor do combustível nas bombas em torno de R$0,36.

A informação repassada pelo presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, aponta para uma paralisação em todo o setor de transporte de combustíveis. “A paralisação está para ocorrer nacionalmente. É uma realidade. O transportador hoje não está tendo condições de abastecer o óleo diesel. Está sendo desesperador para o tanqueiro, para o caminhoneiro autônomo, empresários, distribuidoras”, disse Irani.

O sindicalista afirmou ainda que existem conversas com o governo federal para pressionar contra a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras, além do pedido de redução da alíquota do ICMS estadual sobre o diesel. Os tanqueiros desejam um índice de 12%, contra os 15% tributados pelo governo de Minas. Outra linha de atuação é junto às distribuidoras para reajuste das tabelas de frete.  “Caso o governo não se mover, distribuidora não se mover, Petrobras não se mover, e nós entendemos que os três têm que se mover, nós iremos paralisar nossas atividades”, sinalizou Irani Gomes.

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