O projeto de lei que proíbe soltar fogos de artifício com estampido, em tramitação na Câmara, deve ser aprovado, se não por todos os vereadores, pela maioria deles. Na reunião do legislativo essa semana, o cidadão Fernando Penido usou o espaço de participação popular e pediu que os vereadores analisem a matéria com carinho. Fernando, que é pai de uma criança autista e membro do AFA, Apoio à Família Autista, revelou que os estampidos de foguetes e bombas incomodam demais aqueles que sofrem do Transtorno de Espectro Autista, além de animais e idosos, especialmente acamados. O projeto de lei, de autoria da vereadora Edênia Alcântara (PDT) foi rejeitado no ano passado e agora está novamente em tramitação.
Fernando Penido afirmou que a entidade já coletou mais de 800 assinaturas através de um abaixo-assinado em apoio à proposição e que o AFA conversou com empresário do setor de fogos, da Pirobrás, e ouviu dele que a mesma não impacta negativamente na economia e em seus negócios. Diante disso muitos vereadores, que foram contra, se manifestaram dizendo que serão favoráveis ao projeto de lei, principalmente depois da proposição de uma emenda ressaltando a continuidade da liberação de fogos de artifício com menor ou sem barulho. A vereadora Márcia Cristina Santos (Patriota) afirmou ser favorável à matéria, mas que é preciso melhor entendimento acerca de sua fiscalização e, até, da comercialização dos fogos. Como ela, outros vereadores afirmam que não adianta proibir o uso do produto se ele é fabricado e vendido, pois a fiscalização não irá funcionar.