Deputada Lohanna aprova requerimento de urgência para a reforma da Escola Estadual de Itaúna

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A deputada Lohanna França (PV) aprovou na última quarta-feira (05), por unanimidade, requerimento solicitando ao governo de Minas Gerais providências urgentes para a Escola Estadual de Itaúna.

Tombada pelo patrimônio cultural da cidade, a escola passa por graves problemas estruturais. Durante reunião na Comissão de Educação na Assembleia Legislativa, Lohanna apontou a situação que a escola enfrenta, como infiltrações, mofo e problemas estruturais.

“A situação na escola está deplorável. Temos uma direção e um corpo escolar comprometidos, que estão fazendo milagres. Mas o espaço não está adequado para os alunos e professores, por isso essa reforma precisa acontecer o mais rápido possível”, destacou.

No início do mês passado, o Jornal S’PASSO trouxe reportagem destacando denúncia feita no plenário na Câmara pela vereadora Edênia Alcântara (PDT) sobre a situação do prédio centenário da Escola Estadual de Itaúna. Na ocasião, a vereadora pontuou que partes do prédio estão sendo destruídas pela ação do tempo e pela falta de manutenção do governo Romeu Zema (NOVO). Paredes das salas de aula descascadas e esburacadas, mofo em várias partes, goteiras, risco de queda de uma parte do telhado, entre outros problemas. A vereadora mostrou fotos e pediu que os colegas levem as informações para que cheguem ao governador do Estado.

A Escola Estadual de Itaúna, que completou 100 anos em 2022, é um dos mais tradicionais educandários do município e tem centenas de alunos do ensino médio, de cursos técnicos e da educação de jovens e adultos (EJA). A arquitetura em estilo eclético é considerada uma das mais belas da cidade, servindo de cartão postal de Itaúna durante décadas.

A deputada Lohanna esteve recentemente na instituição e registrou todas as demandas que serão enviadas ao governo de Minas. Entre os pedidos estão pintura de salas: refazimento do reboco; troca e colocação de grades em diversos espaços; conserto de vazamento das caixas d’água; reforma da área de serviço; revisão da parte elétrica e hidráulica; pintura do saguão; e mesas no pátio para os estudantes.

De acordo com a parlamentar, a escola tem prioridade no programa “Mãos à Obra”, do governo estadual, pois, segundo o projeto, as unidades são escolhidas por critérios técnicos de ponderação de urgência e criticidade. “O discurso da eficiência do governo Zema tem que garantir que um prédio público não caia. É um prédio tombado, que em seu original é lindo e os alunos estão tendo dificuldade para usufruir do espaço. Os professores trabalhando em um ambiente que não é adequado, não é seguro”, destacou a parlamentar.