O presidente da Associação Cultural dos bairros Santanense e João Paulo II, e, agora, dirigente da Praça de Esportes de Santanense, jornalista Luiz Henrique Machado, usou a ‘Tribuna Livre’ da Câmara para falar das suas atividades e cobrar dos vereadores apuração de irregularidades na gestão anterior do clube. Ele afirmou que a Controladoria Geral do Município está de posse de documentos que comprovam a má gestão financeira da administração anterior da Praça de Esportes, algo em torno de R$ 300 mil, que supostamente foram desviados para outros fins, além de outras irregularidades, que precisam ser apuradas. Existem até denúncias de que três mulheres, que são sócias do clube e que estavam na piscina, de biquíni, foram gravadas pelo ex-presidente, que adotava essa prática contra outras pessoas. “Não posso ficar calado diante disso”, considerou. O jornalista se dirigiu especialmente ao vereador Gustavo Dornas (Patriota), que foi secretário de Esportes no primeiro mandato do prefeito Neider Moreira (PSD), quando, supostamente, as irregularidades na entidade foram praticadas. Luiz Henrique pontuou que a Câmara precisa fiscalizar as denúncias e quer que o dinheiro seja devolvido aos cofres da Praça de Esportes.
Vereadores se pronunciam
O vereador Gustavo Dornas se defendeu das cobranças do jornalista afirmando que saiu da Secretaria de Esportes em 2018 e, até então, não recebeu nenhuma denúncia contra aquela gestão da entidade. Além disso, Dornas afirmou que fiscalizar tem sido sua prática como vereador, e que isso não é afrontar ninguém. Outro vereador, Lacimar Cezário (PSD), o Três, revelou que acompanhou todo o processo de apuração das acusações feitas pela Secretaria de Esportes contra os dirigentes do Centro Esportivo de Santanense e que existem outras irregularidades que estão sendo apuradas pelo Ministério Público.
A vereadora Edênia Alcântara (PDT) salientou que as suspeitas contra os ex-dirigentes da Praça de Esportes precisam ser investigadas e os culpados devem pagar na Justiça por seus crimes, inclusive a acusação de que houve assédio a mulheres sócias do clube. “Se for menor de idade, então, ficará pior. Nenhuma mulher tem que passar por esse constrangimento. Temos que apurar isso”, afirmou.