Segundo LIRAa de 2023 será realizado em Itaúna nesta semana

Primeiro levantamento do ano mostrou cidade com alto risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

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Dengue Itaúna

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Vigilância Ambiental, informa que realizará o segundo Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 em Itaúna, de 15 a 19 de maio (segunda a sexta-feira). Os agentes de saúde, devidamente identificados e uniformizados, visitarão todos os bairros da cidade para inspecionar uma amostra determinada de residências, com o objetivo de monitorar e eliminar focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. É de extrema importância que toda a população receba e coopere com o trabalho desses profissionais, a fim de evitar possíveis surtos das doenças mencionadas acima.

O último LIRAa, realizado no início deste ano, revelou que Itaúna apresentou um índice verificado de 12,7%, considerado de ALTO RISCO pelo Ministério da Saúde. O Ministério recomenda um índice abaixo de 0,9%. O Secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, ressalta que “os levantamentos recentes, tanto deste ano como dos anos anteriores, mostraram repetições de bairros e locais onde os focos são encontrados com maior frequência. Somente com a ajuda da comunidade poderemos vencer essa batalha contra o Aedes aegypti. Já demonstramos nossa força diante de uma pandemia global como a do Coronavírus, e também venceremos esse mosquito”, enfatiza.

Nos últimos meses, a região Sudeste do Brasil tem enfrentado um aumento significativo nos índices de contaminação por dengue, zika e chikungunya. Essas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm preocupado as autoridades de saúde e requerem atenção redobrada por parte da população.

De acordo com os dados estatísticos mais recentes, a região Sudeste tem registrado um aumento expressivo nos casos de dengue, zika e chikungunya. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo têm sido os mais afetados, com números alarmantes de pessoas infectadas.

A proliferação do mosquito Aedes aegypti tem sido facilitada por fatores como o clima favorável e a falta de medidas adequadas de prevenção e combate. A presença de recipientes que acumulam água parada, como pneus, garrafas e vasos, oferece um ambiente propício para a reprodução do mosquito.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que os moradores da região Sudeste adotem medidas preventivas em suas residências. A eliminação dos criadouros do mosquito, como o correto armazenamento de água, a limpeza regular de quintais e a instalação de telas nas janelas, são medidas simples, mas eficazes para prevenir a proliferação do Aedes aegypti.

Além disso, é essencial que a população busque atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo, dor de cabeça intensa e manchas na pele, pois esses podem ser sinais das doenças transmitidas pelo mosquito.

As autoridades de saúde estão empenhadas em intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti na região Sudeste e realizar campanhas de conscientização para informar e orientar a população sobre os riscos e as medidas preventivas.

É necessário que todos estejam engajados nesse esforço coletivo, adotando medidas preventivas em suas residências e contribuindo para a redução dos casos de contaminação. Somente com a participação ativa de todos será possível controlar e combater efetivamente a propagação dessas doenças na região Sudeste do país.