Já está em execução na Agência de Emprego de Itaúna, a lei municipal, que institui o banco de currículos de pessoas com deficiência, cujo projeto foi feito pelo vereador Gleison Fernandes (PSD). Para o vereador a lei “vai contribuir para transformação de uma sociedade mais inclusiva”.
A proposição quer satisfazer as duas partes: de um lado favorecer quem busca trabalho, estando na condição de deficiente e, do outro, viabilizando o interesse daquelas empresas dispostas a investir em inclusão. Uma iniciativa que objetiva diminuir o abismo que existe na contratação de profissionais itaunenses com algum tipo de deficiência.
O vereador ressalta que ao fazer a ponte entre esses profissionais e tais empresas “reforçamos o quanto acreditamos no potencial das pessoas com deficiência, e na sensibilidade dos nossos empresários em realizar um trabalho efetivo de inclusão na sociedade. Temos a lei de cotas para ser cumprida pelas empresas, porém, o número de fiscais que atuam nos municípios em Minas Gerais, é muito aquém do necessário, sem forçar a obrigatoriedade, mas no sentido de sensibilizar”, considera.
O parlamentar pontua que diante desta situação, o índice de empregabilidade de pessoas com deficiência no Estado ainda é muito pequeno, e em Itaúna não é diferente, tanto no setor comercial como industrial. “Eu mesmo sou autor de outra lei em que as empresas que pleiteiam a concessão de terreno público têm por obrigação constar em seu quadro de funcionários pelo menos uma pessoa com deficiência”, salienta.