Prisão de suspeitos pela execução de médico no MS ocorreu em Pará de Minas

Em vídeo delegado de Pará de Minas, Carlos Henrique fala sobre o caso

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Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos

Nessa segunda-feira (7/8), uma operação conjunta das polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e do Mato Grosso do Sul (PCMS), juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), resultou na detenção de três homens e uma mulher, com idades entre 22 e 34 anos, na cidade de Pará de Minas, região Centro-Oeste de Minas Gerais. Os alvos são suspeitos de envolvimento na execução de um médico de 29 anos. O profissional havia desaparecido desde o dia 27 de julho e seu corpo foi encontrado sem vida no município de Dourados (MS) em 3 de agosto.

De acordo com o delegado regional de Pará de Minas, Carlos Henrique Gomes Bueno, a prisão dos suspeitos ocorreu após colaboração estreita com a PCMS, que liderou a investigação. “Identificamos os suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, e auxiliamos a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul no cumprimento dos mandados de prisão e busca. Dos quatro alvos, somente um possui registro policial em Minas Gerais por lesão corporal”, informou.

Após a conclusão dos procedimentos de investigação, os suspeitos foram levados para Dourados, onde as apurações seguem em andamento.

Detalhes do Crime

O médico foi encontrado morto na manhã de quinta-feira passada (3/8), amarrado de mãos e pés, em uma cama. O exame de necropsia indicou que a morte foi causada por asfixia e estrangulamento provável. A residência onde o corpo foi encontrado era alugada temporariamente, e a descoberta ocorreu após uma vizinha acionar a polícia ao notar um carro com um jaleco dentro, parado junto ao portão da propriedade há cerca de uma semana. A vizinha também havia percebido odores desagradáveis e a presença de moscas.

Em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (8/8), o delegado da PCMS, Erasmo Cubas, encarregado do caso, revelou que o médico estava envolvido em um esquema de estelionato. O crime ocorreu após o médico cobrar uma dívida de R$ 500 mil de uma das suspeitas. “Para se livrar da dívida, a suspeita teria contratado três homens para matá-lo. Ela teria pago R$ 150 mil ao trio pelo crime”, declarou.

Delegado Regional em Pará de Minas, Carlos Henrique Gomes Bueno