John Kennedy fala da emoção de voltar a Itaúna, ao Tropical Tênis Clube e de jogar no “Zé Flávio”

Jogador foi recebido no clube, onde atuou antes de tornar-se profissional, por um grupo de crianças que gritavam “vem pro Galo” e que pediam fotos e autógrafo

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O jogador John Kennedy foi recebido por um grupo de crianças no Tropical Tênis Clube – na rua e no interior do clube –, na tarde desta quinta-feira (28), quando se dirigia para a entrevista coletiva com a imprensa de Itaúna e da região antes do grande jogo no estádio José Flávio de Carvalho. Algumas das crianças gritavam: “Vem pro Galo, John!” e ele, que é jogador do Fluminense e que é cotado para atuar em times internacionais, apenas sorria.

John Kennedy estava acompanhado de sua assessoria, do secretário municipal de Esportes e Lazer, Nélson Júnior, da vice-prefeita Gláucia Santiago (PL), do representante da diretoria do Tropical, Daniel Mânio, além dos jornalistas Hermano Martins e Bárbara Cabanellas, da Gerência de Comunicação da Prefeitura. Os membros da Mesa, instalada na discoteca do Tropical, cumprimentaram o jogador famoso dizendo que Itaúna está muito feliz com a sua presença para a realização deste jogo, que mais que um evento de amigos, é uma oportunidade para se arrecadar alimentos para pessoas que estão passando necessidade, como enfatizou a vice-prefeita. Aliás, Gláucia Santiago disse que estava ali como mãe, e é assim que Itaúna o recebia “como mãe”, desejando-lhe que ele continue agarrando com muita força  “a oportunidade que Deus lhe concedeu. E que continue jogando muito e que seja mais do que o Neymar é no futebol brasileiro”.

Motivo de orgulho para Itaúna e exemplo para as crianças

O secretário Nélson Júnior pontuou que o jogo e até mesmo o local, o estádio José Flávio de Carvalho, foram decididos por John como forma de homenagear sua cidade. O titular da pasta de esportes lembrou do jogador quando começou, ainda criança, e que hoje, motivo de orgulho para Itaúna, tem sido exemplo para outros pequenos para a valorização do esporte em suas vidas.  

“Não foi em vão tudo que passei”

O Jornal S’PASSO perguntou-lhe qual era o sentimento que tomava conta deste momento ao retornar à sua cidade natal e ao Tropical Tênis Clube, onde jogou antes tornar-se atleta profissional, sendo recebido com aplausos como um grande nome do futebol brasileiro. O jogador respondeu que o sentimento é de gratidão, de muita felicidade. “Vejo que não foi em vão tudo que passei e hoje estar conquistando tantas coisas. E voltar à minha cidade sendo recebido da forma que estou sendo é muita alegria e gratidão”.

Ser espelho para as crianças

O jogador afirmou que desde novo foi muito convicto naquilo que queria seguir, ser um jogador e fazer a diferença. “No fundo no fundo eu sabia que seria um jogador com grande espaço no cenário brasileiro, espero conquistar mais. E que cada vez possa espelhar essas crianças para, também, buscarem seus sonhos”. Para elas, ele dá um recado. “Todo esforço vale a pena, todo esforço tem sua recompensa, Falo isso porque passei por isso (as escolinhas de futebol). Na minha adolescência às vezes queria sair mas não podia, divertir e não podia. Hoje vejo que valeu a pena, tudo foi recompensado. E vendo essas crianças chegando, pedindo para tirar foto, pedindo autógrafo, isso me mantém vivo no futebol, me mantém aceso, além da paixão óbvia pelo futebol. Só tenho a dizer que continuem se esforçando que o seu esforço será recompensado”.

Bil, seu primo, “o melhor jogador amador de Itaúna”

Perguntado qual o melhor jogador itaunense, que ele viu jogar ou que com que ele compartilhou o mesmo gramado, John Kennedy acentuou que iria  “dar uma moral” para o seu primo”, Bil. “Quem o viu jogar sabe do que estou falando, joga muita bola… e ele é da minha família, tenho que dar moral pra ele”.