Vereador afirma que semáforo em Garcias está desregulado e radar continua multando

Gerente de Trânsito, Cíntia Guimarães, diz que equipamento funciona normalmente e todos que se sentirem lesados devem procurar seus direitos para que cobrança seja melhor analisada

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No cruzamento das ruas Sete de Setembro com Delmira Gonçalves, no bairro Garcias, o funcionamento do semáforo tem sido questionado pelos condutores de veículos que por ali trafegam. Quem relata essas ocorrências é o vereador Antônio José de Faria Júnior (PSDB) na Câmara Municipal. Para ele, o semáforo está em constante sinal de pisca-pisca, confundindo motoristas e pedestres e multando os primeiros, que avançam o sinal. Naquele local existe um radar semafórico. Na opinião do vereador, basta um pico de energia para que o sinalizador entre no modo intermitente e o funcionamento normalizado demora a voltar. Muitas pessoas estão sendo penalizadas com multas por causa dessa situação.

 A gerente de Trânsito e Transportes da Secretaria Municipal de Regulação Urbana, Cíntia Valadares, explicou ao Jornal S’PASSO que a decisão em implantar registro de avanço no cruzamento da rua Sete de Setembro com Delmira Gonçalves se deu devido ao número elevado de desobediência ao semáforo e sinalização vertical implantados. Após estudo no local e análise dos resultados o corpo técnico entendeu ser esta a melhor medida. “O equipamento está operando normalmente com registros fotográficos e vídeos e cada caso é analisado individualmente. Mesmo após alguns meses de implantação o que se observa no local é um alto índice de desrespeito à sinalização posta. Continuam avançando indiscriminadamente”, afirma.

Pode ocorrer falhas, isso é que será verificado nos recursos

Valadares pontua que em qualquer pico de energia nada funciona, nem mesmo o radar; e que a análise dos registros é feita por pessoas e pode ocorrer falhas. Mas ela reafirma que qualquer cidadão que se sinta prejudicado, com aplicação de multa ou advertência indevidamente, deve procurar a Gerência de Trânsito e Transportes e fazer a contestação. Muitos têm feito isso, alguns tem conseguido reverter a situação, outros não. Na própria notificação aparece o prazo para que o recurso seja feito.