O assunto tem se tornado recorrente, principalmente nas redes sociais: a Praça Celi que já foi um local tranquilo e ponto de encontro de famílias se transformou em palco de uma série de problemas que perturbam o sossego da população como carros com som alto, manobras de motos, uso de drogas e até cenas de sexo explícito. Tudo isso acrescido de eventos que têm hora para começar, mas nunca para acabar.
Os moradores do bairro Nogueira Machado gravaram vídeos no último final de semana, mostrando diversos carros desafiando a lei do silêncio, muita bebedeira e uso de drogas na Praça. Os vídeos postados no sábado e domingo mostram uma disputa de carros de som, diversas pessoas gritando e fazendo uso de bebida alcoólica, bem como movimentações estranhas que os internautas afirmam ser relacionadas ao tráfico de drogas.
As movimentações ocorreram entre a meia noite e 3h da manhã, enquanto todos os estabelecimentos comerciais já estavam fechados. Na reunião do Legislativo e pelas redes sociais, vereadores integrantes da Comissão Especial instaurada para investigação do problema de perturbação de sossego no local, afirmaram que o problema não envolve os estabelecimentos comerciais, que estão encerrando as atividades antes da movimentação intensa dos carros de som.
Segundo os moradores, os problemas acontecem por causa de um encontro de carros equipados com sons de alta potência, que não têm autorização e tampouco alvará de funcionamento, ou seja, um encontro clandestino. Moradores revelam que a Polícia Militar intensificou o patrulhamento, no entanto, quando os proprietários dos veículos notam a presença da PM, eles não permanecem no local e nem ligam o som dos carros. “Quando a Polícia vai embora, eles simplesmente abrem os porta-malas e tudo começa de novo. A PM tem que fazer batidão, pegando-os desprevenidos”, disse uma moradora.
Durante a fala na Câmara, o vereador Gustavo Barbosa, alegou que a comissão está em fase de oitiva das testemunhas, já se reuniu com a Polícia Militar e na próxima semana ouvirá moradores e proprietários de estabelecimentos comerciais que funcionam na vizinhança da Praça Celi. O objetivo também é ouvir a prefeitura nos próximos dias para traçar alternativas para resolver o problema.