Homem é suspeito de abuso sexual, mas Polícia Civil ainda não confirmou o crime

Depois de afirmar em vídeo que marido era culpado, mãe publica áudio dizendo que vídeo é confuso e não há certeza do crime

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Uma cena foi compartilhada em vídeos, nas plataformas digitais entre a noite e a manhã desta terça-feira, 26, gerando enorme revolta nos internautas que não pouparam comentários a respeito das imagens a partir de suas próprias análises. Em um dos vídeos, um homem visivelmente alterado, por uso de álcool ou entorpecentes, anda cambaleando pela rua, acompanhado de uma criança que posteriormente foi identificada por populares como seu filho. Em um dos vídeos, ele, o suspeito, conversa com um motoqueiro que passa pelo local. Em outra cena, o pai da criança está encostado nas paredes de uma casa, onde parece mexer em sua genitália. No mesmo momento, o menino se aproxima, abaixa a cabeça, olha para baixo, levanta a própria blusa e abaixa a parte frontal do short azul que trajava, como a mostrar ao pai a própria genitália; neste momento, o homem sai do local, mais uma vez cambaleando. Analisando detidamente o vídeo, frame a frame, não é possível afirmar que o pai impôs ao filho a prática de sexo oral. O que poderá ser confirmado apenas com a confirmação por parte do suspeito à polícia judiciária, ou em uma análise meticulosa das imagens. A PM foi questionada sobre o fato, mas afirmou não ter sido acionada para atender denúncia de pedofilia e que os fatos estavam a cargo da Polícia Civil, até mesmo pela preservação da vítima e de todo protocolo especial que a situação demandava. Já em consulta à Polícia Civil, fomos informados que foi instaurado um inquérito policial para apurar todas as circunstâncias do fato e que a investigação segue em sigilo na Delegacia de Polícia Civil de Itaúna. E que não há confirmação de abuso; as imagens serão analisadas, e as oitivas realizadas ao longo dos próximos dias. A investigação segue em sigilo na Delegacia de Polícia Civil local.

Mãe acusa companheiro em vídeo, mas posteriormente pede cautela em mensagem de áudio

Ao mesmo tempo em que o vídeo, do suposto crime, era compartilhado, outro com uma mulher que se apresenta como mãe da criança, afirma que “pelo vídeo, realmente é verdade, sim” em referência ao fato do ex-companheiro e pai do garoto ter colocado o filho para prática de sexo oral nele. Ela ainda afirma não ser conivente com o ocorrido e que já havia feito uma denúncia às autoridades. Mais tarde, um áudio é novamente compartilhado nas redes sociais, atribuído também à mãe do garoto, que pede que os vídeos não sejam compartilhados, que o vídeo é confuso, e que ela, como mãe, mais do que nunca quer esclarecer o ocorrido. Afirma ainda que não tem certeza do crime, e que as imagens levam a entender que o homem estava mexendo no cinto, e que, apesar de querer justiça, quer que seja feita de forma certa.

Homem agredido

A PM foi acionada em Santanense, mesmo bairro do suposto crime sexual, para registro de lesão corporal tendo por vítima um homem de 29 anos que teria sido agredido por outros cinco homens. A PM localizou a vítima no interior da residência com várias lesões na cabeça e no restante do corpo. A vítima afirmou não conhecer os autores da agressão e nem a motivação dos fatos, sendo socorrido ao hospital onde foi atendido, apesar do homem agredido ser o suspeito do crime sexual, não é possível afirmar que um caso tenha relação com o outro.

TODOS OS VÍDEOS FORAM COMPARTILHADOS EM REDES SOCIAIS COMO WHATSAPP e INSTAGRAM e reproduzidos por este site