Vereadores garantem economia na Câmara para devolução de recursos e construção de grandes obras 

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As reuniões da Câmara vão mudar e, dentre as principais mudanças estão a exigência de permanência no plenário apenas de vereadores e servidores da Câmara. 

O orçamento da Câmara em 2024 foi de R$ 15.084.000,00, dos quais R$ 1.198.480,60 foram devolvidos à Prefeitura. Para 2025, a previsão orçamentária é de R$ 15.765.000,00, um aumento de 4,5%. 

Segundo o vice-presidente da Câmara, Gustavo Dornas Barbosa, a ideia é reduzir custos, mas, ao mesmo tempo, melhorar o trabalho dos vereadores. Se cada um se empenhar em uma gestão eficiente, poderemos devolver mais recursos, que pertencem ao povo. O trabalho parlamentar deve ser incentivado, mas é preciso fazer sacrifícios. Se agirmos assim, teremos o apoio do Executivo, que me autorizou a divulgar essa decisão”, afirmou o parlamentar. 

Gustavo salientou que recursos economizados na gestão do Legislativo poderão se destinados a obras para evitar inundações na Prainha, ampliação de leitos no Hospital Manoel Gonçalves, construção de um PSF no bairro Santa Edwiges e a construção e manutenção de uma Unidade de Pronto Atendimento, cujos recursos já foram anunciados pelo novo governo.

“Não estamos em um colégio de freiras

A declaração do vereador Rosse Andrade (PL), chamou atenção para a questão política e a relação de subserviência por interesses na relação entre a Câmara e a prefeitura: é importante o trabalho em parceria, mas o parlamento não deve ser comparado a um colégio de freiras. Não estamos em um colégio de freiras, onde dizemos amém para tudo. Nem sempre vamos agradar a todos. Devemos respeitar opiniões e decisões dos colegas, mas, acima de tudo, fazer o que for melhor para a cidade”, afirmou. 

Ele também defendeu a fiscalização rigorosa das contas da Casa de Caridade Manoel Gonçalves. Segundo o vereador, “a questão vai além do hospital, e o problema é mais profundo”. “Tenho certeza de que as pessoas que estão lá são muito sérias, mas precisamos acompanhar de perto a destinação dos recursos específicos”, pontuou. Em sua fala, Rosse disse que fez indicações ao Executivo como o aumento do vale-alimentação dos 736 servidores municipais, que atualmente recebem R$ 99 como “vale-leite”. Para Rosse, o reajuste é um estímulo para aqueles que têm salários na faixa de R$ 2 mil. 

“Conversei com o prefeito e pedi uma análise do orçamento para possibilitar o aumento desse benefício, garantindo melhor qualidade de vida e maior motivação aos servidores do nível cinco”, finalizou.