Adriana Souza, presidente da Associação Comunitária dos bairros Vila Tavares, Vila Vilaça, Antunes e Eldorado, utilizou o espaço de participação popular da Câmara para denunciar uma situação que afeta diretamente a comunidade da região. Segundo Adriana, o terreno pertencente ao Centro Comunitário foi invadido pela própria Secretaria de Infraestrutura em meados de 2019, sem qualquer comunicação prévia ou resolução do caso até o momento.
De acordo com a presidente, a invasão ocorreu durante a gestão do então secretário da pasta, que autorizou a construção de um muro dentro do terreno comunitário. “O antigo presidente da associação chegou a questionar a administração na época, mas não obteve retorno”.
Ela explicou que, antes da construção irregular, o espaço contava com dois lotes – um de 860 metros quadrados e outro de 360 metros – utilizados para atividades recreativas da comunidade. Hoje, a área disponível não chega à metade do maior lote.
Cobranças ao Legislativo
Durante sua fala, Adriana cobrou dos vereadores um posicionamento firme em relação ao problema. Ela pediu que a Câmara elabore um pedido oficial de informações ao Executivo, além de pressionar pela resolução do impasse.
“Já não basta a nossa região não ter área de lazer, praça, academia ou parquinho infantil. Agora, temos que lidar com a invasão da nossa única área comunitária por um canteiro de obras. Prometeram destinar outra área na região, mas até agora nada foi concretizado”, lamentou.
Falta de limpeza e infraestrutura
Além da questão do terreno, Adriana também chamou a atenção para a falta de manutenção nos arredores do Centro Comunitário. Ela destacou que parte da Avenida Dr. Valter Mendes Nogueira, uma das principais entradas da cidade pela MG-431, está sem calçamento e tomada pelo mato. Segundo a líder comunitária, a situação prejudica a segurança e a qualidade de vida dos moradores, já que o local está próximo ao canteiro de obras da Secretaria.
