Viabilizadas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, oficinas de artes, artesanato e gastronomia já beneficiaram mais de 600 pessoas
Com o objetivo de promover desenvolvimento do empreendedorismo, estimular a produção artística e o artesanato local, a Associação dos Artesãos e Produtores Caseiros de Itatiaiuçu e Região (Acirpa) finalizou mais um ciclo de atividades em fevereiro. A iniciativa oferece diversos cursos gratuitos para as comunidades e conta com o patrocínio da Mineração Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Ao todo foram ofertadas gratuitamente dez oficinas. Três delas, Pintura em Tecido, Patch Aplique e Desenho, circularam pelas comunidades de Vieiras, Curtume e Ponta da Serra. As sete demais, Costura básica, Crochê, Gastronomia, Pintura em tela, Tear básico, Tear avançado, Tingimento Natural/ Reciclagem e Bordado foram realizadas na sede da associação.
Com um total de 123 formandos, os cursos demonstram a importância da capacitação para o desenvolvimento das comunidades, incentivando o aprendizado, a criatividade e a geração de oportunidades. Veralucia da Silva, produtora executiva da Acirpa, exalta a entrega dos alunos durante as atividades. “Atendemos desde crianças de oito anos a senhoras de mais de 70. Nós estamos encantados com a disposição, empenho e responsabilidade de cada aluno”, relembra.
Adriana Camargos, vice-prefeita de Itatiaiuçu, celebra o impacto positivo dessas ações. “A Acirpa transforma vidas. Tem cursos maravilhosos aqui. Além de aprender uma nova fonte de renda, muitas pessoas curam doenças como a depressão a partir das oficinas”, comenta.
Segundo Paulo Assis, gerente de Relações Institucionais e Comunidades da Mineração Usiminas, ações como essa simbolizam um importante legado que a empresa quer deixar na região. “Para nós é um privilégio estarmos presentes nesta iniciativa, fortalecendo os nossos laços com as comunidades das quais fazemos parte. A parceria com a Acirpa é motivo de grande satisfação e nos proporciona a possibilidade de apoiar várias pessoas no que se refere à qualidade de vida, arte, geração de emprego e renda e diversificação econômica”, destaca.
Novas habilidades
Margarida Maria Andrade começou como aluna e atualmente é professora de Tear Básico. Para ela, mais do que o aprendizado de novas habilidades, as oficinas oferecem a chance de fazer grandes amizades. “Conheci as joias que são essas meninas e são amigas que quero levar para a vida inteira. Espero que elas pratiquem mais porque vai ter o curso de Tear Avançado também, que elas estão interessadas em fazer, e eu acho maravilhoso!”, comemora.
Empolgação de sobra também para quem recebeu as oficinas. Maria Luiza Monteiro demonstra estar bastante animada para dar continuidade neste ano a tudo de bom que viveu em 2024. “Nós não aprendemos apenas a arte do tear, foi também uma terapia. Tanto que nós vamos continuar vindo para cá e aprendendo mais. Amo a professora Margarida e todas as minhas colegas”, afirma.
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