Tradição e inclusão marcam o desfile da Unidos da Ponte que está de volta ao Carnaval itaunense

“Bloco não foi anunciado oficialmente pois seria uma atração surpresa no Carnaval oficial”, diz diretor da agremiação

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Nas décadas de 70 e 80, o centro do carnaval de Itaúna era dominado pelas cativantes escolas de samba. Essas escolas participavam de competições amistosas, exibindo trajes elaborados, alegorias deslumbrantes e sambas especialmente criados para a ocasião.

Com meses de antecedência, a comunidade se reunia para se preparar para esse grande evento. Ao lado das escolas de samba, os blocos carnavalescos também desempenhavam um papel vital, desfilando pelas ruas e atraindo multidões entusiasmadas com seus trajes lúdicos e pouco convencionais.

As ruas de Itaúna se transformavam em verdadeiros palcos a céu aberto. As festas de rua eram comuns, com música ao vivo, barracas de comida e bebida, e muita dança. Com 55 anos de história, o Bloco Unidos da Ponte, um dos principais idealizadores do carnaval de rua de Itaúna, retorna à cena justamente para relembrar a tradição do Carnaval.

O grupo, que foi um dos mais representativos da cidade, leva uma forte identidade cultural e um repertório musical que valoriza a música popular e regional. Neste ano, sai na avenida com uma bateria composta por 40 ritmistas, trazendo o tema “Carnaval da Inclusão”.

A agremiação desfila no domingo e na terça-feira, com concentração às 17h na Praça José Flávio de Carvalho e desfile às 18h. “O bloco vai sair com algumas alas que serão uma surpresa, mas vamos tentar relembrar os carnavais do passado e prestar uma homenagem a uma das pessoas que foi muito importante para o Unidos da Ponte, o nosso saudoso Braguinha”, diz Vinícius Augusto, diretor do Bloco.

Questionado sobre a ausência de anúncio oficial por parte da Secretaria de Cultura sobre a participação do bloco, Vinicius enfatiza que “não foi anunciado oficialmente, pois seria uma atração surpresa no Carnaval oficial”, diz.