Moradores e comerciantes da região próxima à rodoviária têm relatado problemas constantes com acúmulo de lixo e sujeira no local. De acordo com denúncias feitas à reportagem, a situação é agravada pela presença de pessoas em situação de rua que consomem marmitas doadas diariamente por projetos sociais, igrejas e representantes de comunidades terapêuticas.
Um comerciante que atua nas proximidades da rodoviária enviou um registro mostrando a lixeira do local constantemente revirada, com restos de comida e diferentes tipos de resíduos espalhados.
“A coleta até passa, mas como o lixo fica espalhado no local, os lixeiros não conseguem recolher. E quem faz esse tipo de coisa são pessoas porcalhonas. Esta situação é registrada diariamente”, afirmou o comerciante.
A Associação dos Taxistas também fez uma denúncia sobre restos de marmitex, alimentos e fogareiros improvisados na área da rodoviária. Segundo a entidade, a distribuição de marmitas acontece à noite e, após o consumo, parte dos alimentos e embalagens é deixada no chão da rodoviária e nos jardins do entorno. “Tem que haver uma regulação neste sentido; essas entidades deixam até três marmitex com cada um e depois que eles comem, espalham pelo chão da rodoviária e nos jardins do entorno.
Em outras cidades há uma regulação da Vigilância Sanitária neste sentido e as comidas não podem ser feitas e distribuídas de qualquer forma e sem uma avaliação técnica, já que pode inclusive causar risco à saúde dessas pessoas”, diz a nota da associação.
Ainda segundo é necessária a regulamentação da distribuição de alimentos, além da melhoria na segurança do local. Entre as sugestões apresentadas estão a instalação de gradis no entorno, novas câmeras de monitoramento e a implantação de uma base da Polícia Militar na parte superior do terminal rodoviário.
