Em nota divulgada nas redes sociais e em áudio transmitido ao Jornal S’Passo, o secretário de Desenvolvimento Social, Élvio Marques da Silva, explicou que o projeto de lei foi encaminhado à Câmara com dados incompletos, o que motivou as críticas da oposição. O recurso de R$ 1,1 milhão, proveniente do Ministério da Cidadania, se destina exclusivamente para ações da pandemia da Covid-19. E, segundo suas informações, a proposição foi mal interpretada no legislativo porque, da forma como foi encaminhada, parece que é somente para alojamento de pessoas em situação de rua. Para essa ação, estão previstos apenas R$ 96 mil, para um número de 50 a 70 pessoas em situação de rua, em três meses, tempo previsto para o isolamento. “Na verdade, esse projeto contempla mais de doze ações, como pagamento de serviços, alugueis e salários dos centros de referência (CRAS e CREAS), compra de alimentos para a Fundação Frederico Ozanan, para Apae, para a casa de apoio aos irmãos de rua, para os quatro refeitórios da Sociedade São Vicente de Paulo, equipamento de proteção individual (máscaras, álcool em gel etc.)”, esclareceu.