Alessandro Tomaz e Marcos Penido falam como candidatos à Prefeitura de Itaúna

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O Jornal S’Passo inicia a partir dessa edição a publicação de entrevistas com os candidatos e as candidatas à prefeitura de Itaúna (e os seus (suas) respectivos (as) vices). Faremos a divulgação por ordem alfabética do nome do (a) candidato (a) majoritário (a), previamente comunicado a todos, com as mesmas questões para os (as) seis, e em espaço igual. Os primeiros entrevistados são Alessandro Tomaz e Marcos Penido, da coligação “Reconstruindo uma Itaúna para todos” (PTC- Solidariedade –DC).

Alessandro Tomaz nasceu em Itaúna, em 1979. Filho de José Donizete Tomaz, carpinteiro, e de Vânia de Souza Tomaz. Ele começou a trabalhar muito cedo, acompanhando o pai em obras de construção civil. Começou como servente, pedreiro e carpinteiro. Na construção civil, Alessandro foi aprendendo e empreendendo. Com apenas 20 anos já era um empreiteiro autônomo, com um forte nome no mercado. Aos 25 anos abriu uma empresa e começou a se aprofundar nos contratos e a participar de licitações públicas em diversas cidades do Brasil. Aos 27 anos, prestou vestibular para Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Itaúna. Ao entrar para a faculdade, seu conhecimento se expandiu de tal forma que novas portas foram se abrindo dia após dia. Alessandro fez grandes obras no setor público, como pavimentações poliédricas, reforma de escolas, construção de unidades básicas de saúde e reformas de praças.

1- Qual é a maior motivação para a sua candidatura a prefeito de Itaúna? Quais são os principais desafios que o próximo prefeito precisa assumir? E de que forma isso será viável?

A minha maior motivação é poder trabalhar para a cidade e para o povo. Eu vim de baixo. Sei muito bem as dificuldades. Trabalhei e estudei muito. Me sinto preparado para usar o meu conhecimento e a minha experiência a favor de Itaúna. Coloco à disposição da população a minha experiência como administrador. Eu sou de origem simples e governarei para todos, porque sei que cada um tem um papel importante na nossa sociedade. Os principais desafios que o próximo prefeito tem que assumir estão ligados à economia, desde a gestão pública até o aumento da qualidade de vida para a população itaunense. Um exemplo disso, é propiciar a geração de empregos. Em resumo, quanto mais itaunenses com renda fixa, mais forte fica o comércio de Itaúna. Se eleito, vou trabalhar também para sanar o desperdício de recursos públicos, fazendo uma reorganização e otimização dos setores. A forma de administrar Itaúna precisa ser modernizada para se investir mais na cidade.

2- Eleito prefeito, você irá assumir o mandato no ano em que o município comemora 120 anos de emancipação político-administrativa. O que isso representa para você? Qual é a alavanca do seu governo para a Itaúna do futuro?

Representa que precisamos caminhar rumo ao progresso. Precisamos de mudanças rumo ao desenvolvimento. Tornar Itaúna uma cidade autossustentável. A alavanca do meu governo para a Itaúna do futuro é propiciar o tratamento de igual valor a todos. Como disse na resposta anterior, precisamos gerar empregos e para isso, vou abrir as portas de Itaúna para a instalação de grandes empresas. Vou, literalmente, correr atrás de projetos e parcerias que viabilizem o fortalecimento do nosso comércio e da indústria, agronegócio e também para qualificação contínua da nossa mão de obra.

3- Em tempos de pandemia da Covid-19 Itaúna, vive, como outras cidades brasileiras, momentos difíceis em todos os níveis. Qual seria a reinvenção política do chefe do executivo para devolver à população a confiança, a esperança e a motivação para as questões socioeconômicas e sociais da cidade?

Harmonia com a sociedade civil organizada para juntos tomarmos as decisões de enfrentamento à Covid-19. Num todo, a parte de estrutura da saúde e retomada do crescimento econômico é uma questão que precisa ser revista ainda que não houvesse pandemia.

A minha proposta é governar com base no que o povo, efetivamente, precisa, em conjunto com a população. Como cidadão itaunense, eu sinto que falta apoio do Município ao comércio, à indústria, ao agronegócio e a projetos sociais desenvolvidos pelo terceiro setor. Falta dar publicidade aos itaunenses que levam o nome da cidade pelo Brasil e mundo a fora, e que podem ser inspiração para as novas gerações. Garantindo que cada itaunense seja tratado com dignidade, vamos motivá-los em todos os aspectos.

4- Um dos grandes problemas no município são políticas públicas voltadas para a cultura, o lazer e o entretenimento direcionadas, sobretudo, à juventude. Como o senhor pretende viabilizar a execução de projetos que atendam a essas demandas?

Vamos valorizar os nossos artistas e projetos culturais de Itaúna, “prata da casa”. Dentro da minha proposta de governo, está resgatar as principais festas culturais da cidade e garantir apoio a realização delas. Itaúna Art Fest, Expô Itaúna, Reinado, Carnaval, Encontro de Motos, festival de talentos, exposições e festas do agronegócio, entre outras, além de proporcionar lazer não só para os jovens, mas para toda a família itaunense, atraem visitantes de outras cidades e beneficiam nosso comércio. Quero incentivar a prática de esportes no município, viabilizar a criação de clubes oficiais de futebol de Itaúna. Também vou trabalhar para a construção de um espaço público para realização de grandes eventos.

5- É possível que haja no município uma verdadeira participação popular na elaboração de políticas públicas para atender a um maior número de pessoas. O senhor concorda com isso? De que forma isto possa ser executado?

Com certeza sim! O meu plano de governo, inclusive, foi elaborado em conjunto com a comunidade e aproveito a oportunidade para destacar que continuo aberto a sugestões da população. A participação popular tem que ser incentivada pela própria administração, que tem que fazer o levantamento das demandas apresentadas, quantificar, separar por segmento e qualificar em ordem de prioridade. O orçamento participativo, que está na Constituição, é o que deve ser seguido. Com os dados levantados com a própria população é possível destinar os recursos, solucionar e suprir as demandas das reais necessidades da cidade.

6- O que representará verdadeiramente a figura do vice-prefeito no seu mandato?

Representará renovação com suporte de experiência, na pessoa de Marcos Penido, que fará uma atuação participativa diariamente na administração, e em eventos, reuniões, conselhos e tudo que envolve o Executivo Municipal.

O vice-prefeito Marcos Penido

Marcos Penido tem 57 anos, é filho da saudosa Hilda Penido, pai e avô orgulhoso, é advogado atuante, inclusive tendo elaborado tese de inconstitucionalidade de norma federal apoiada por diversos juristas. Foi professor de Direito Constitucional e Administrativo na Universidade de Itaúna, onde faz parte do Conselho de Curadores. É membro da Comissão de Conciliação da 34ª Subseção da OAB/Itaúna. Marcos Penido foi o mentor da Lei que criou o Jornal Oficial de Itaúna, diminuindo os gastos com publicidade. Reorganizou as normas tributárias itaunenses, facilitando a vida dos cidadãos contribuintes, principalmente os mais carentes, e garantindo receita para a administração. Também instituiu leis e emendas nas áreas habitacionais com destaque para a Legitimação de Posses que beneficiou diversas famílias, principalmente na região dos bairros Aeroporto, Santanense e em diversas comunidades. Colaborou com normas de fortalecimento das políticas empresariais e de geração de empregos. Estabeleceu critérios justos para os programas de distribuição de lotes/moradias, entre várias outras ações como legislador.

1- O que dizer de sua candidatura à vice-prefeito? O que levou a essa escolha e como o seu nome foi colocado junto da coligação?

Somente o fato do exercício da liberdade da cidadania de uma candidatura seria suficiente para justificar. Todavia, acredito que a minha presença na chapa com o compromisso de poder atuar ativamente com poderes na nova administração empreendedora, eficiente, vencedora, conhecedora das dificuldades empresariais que nasce no horizonte de Itaúna dará um tempero de espírito público, de inquietação, de sensibilidade das dificuldades dos mais pobres que sofrem com a necessidade de acesso à caríssima saúde, ao trabalho, a cara educação, ao lazer, cultura e esportes, entre outras.

Quanto a escolha do meu nome, eu digo que eu estava como o profeta Jonas: “Deus ordenou que o profeta fosse à cidade de Nínive para clamar contra ela (Jn 1:1,2). Desobedecendo à ordem de Deus, Jonas foi para o lado extremo contrário de Nínive (Jn 1:3)”. No meu caso, eu tinha a intenção de apoiar uma chapa com pensamento renovador, eficiente, com foco na solução dos problemas. Eu sempre digo que “problema não se mastiga, mas se digere rapidamente”. Eu não tinha a menor pretensão de me candidatar. Todavia, o presidente e membros do PTC cobraram a minha vocação política e me tiraram da minha zona de conforto. A minha predisposição era a de sempre, ou seja, fulminar com as bitoladas antigas políticas. Assim, o pessoal do PTC foi me desafiando, me enredando, me envolvendo e por fim aceitei ajudar a criar uma coalizão com o intuito de evitar o tumulto e uma divisão política que beneficiasse uma ou outras candidaturas que representam as antigas políticas.

Com todo respeito, o meu propósito é o de substituir a frágil administração ora em curso, evitar que outras candidaturas com pensamentos de antigos grupos e as danosas extremistas continuassem a prevalecer. Eu acreditei e trabalhei para que a coalização formada por três pré-candidatos pudesse formar nova força política, com verdadeira força, foco, capacidade de empreendimento, que ponderadamente pudesse unir empresários, trabalhadores, jovens, idosos, mulheres, enfim! A maioria carente da população. Eu não tinha esta ansiedade, pois os ajudaria de qualquer forma, mesmo num conselho. Mesmo sabedor de que eu posso enriquecer muito a chapa do jovem Alessandro, humildemente posso dizer que outras pessoas boas também poderiam, como, por exemplo, Rafael Dias, da GOX, entre outros.

2- Eleita sua chapa, como você pretende atuar junto ao prefeito? O que você tem como propostas para a administração municipal na condição de parceiro do chefe do Executivo?

Quanto a minha participação e parceria junto ao prefeito Alessandro e a sua administração, é aquilo que falei anteriormente. Somos proibidos de brigar e me será concedido poderes para trabalhar de forma geral para garantir uma administração honesta, socialmente lucrativa e que pudesse unir com justiça os interesses de todas as classes sociais com espírito de igualdade. Sobre as minhas propostas, devo refrisar que eu sempre defendi uma política nova, com luz própria sem a possibilitação da intervenção de políticas antigas e viciadas, este foi o exemplo que protagonizei em toda a minha vida. Pedi que fosse acrescentado o espírito cristão e uma rubrica exclusiva para o estabelecimento de normas e atos que concretizem a intolerância a corrupção.

3- Na sua visão, quais são os principais desafios que a administração municipal irá enfrentar nos próximos quatro anos?

O principal problema são as dívidas assumidas pelas velhas políticas. Honrar e pagar as dívidas e, ao mesmo tempo, cuidar dos interesses da população e dos servidores será uma façanha hercúlea. Mas, com o projeto adotado para evitar o loteamento político e impedir que o dinheiro do povo seja escorrido pelo ralo, aliado a mudança de mentalidade do nosso povo com o abandono as ideias extremistas e das velhas políticas, creio que este problemão será o primeiro passo para a solução de todos os demais em favor do povo itaunense.

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