Está de volta ao plenário da Câmara e deverá ser votada nos próximos dias a proposição do executivo municipal de reajuste salarial dos agentes políticos e dos servidores municipais, da administração direta e indireta. Os percentuais são de 12% para o prefeito, vice-prefeita,
secretários e vereadores e 5% destinados aos servidores (da Prefeitura e da Câmara). Para o aumento dos salários do prefeito e vereadores – por eles chamado de recomposição das perdas salariais – é necessário que haja alteração na Lei Orgânica do Município. Em matérias como essas, de alteração da Lei Orgânica e do Regimento Interno, são necessários dois terços dos votos dos vereadores. O encaminhamento para alteração da lei passa pela aprovação antecipada de um documento com 12 assinaturas de vereadores, o que já foi feito, segundo o vereador Kaio Guimarães (PSC), que se colocou contrário à medida. Ele disse que mais uma vez o executivo promove uma manobra política, de correção salarial, com proposito de beneficiar os agentes políticos e, a reboque, corrigir os vencimentos dos servidores. Guimarães solicitou que a Câmara, ao propor a alteração da Lei Orgânica, o faça de maneira fragmentada para que se desvincule o reajuste
de salário dos servidores da recomposição dos agentes políticos.