Estação de Tratamento de Esgoto de Itaúna já está pronta e em fase pré-operacional

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Prefeito Neider Moreira destaca que ETE é a maior obra da história do município e que além de tratar o esgoto doméstico vai despoluir o rio São João

A nova ponte inaugurada pela Prefeitura de Itaúna na comunidade da Fazendinha, no dia 17 de abril, oferece a característica de um grande investimento para o município. Há algum tempo o poder público trabalha nesta obra de duplicação da ponte, localizada na Vila Santa Maria (região popularmente conhecida como Fazendinha e, também, Distrito Industrial). O lugar é um ponto de tráfego de moradores de várias comunidades e escoamento de produções industriais e de agropecuária. Nesta região da Fazendinha ou do DI está sendo finalizada a obra da Estação de Tratamento de Esgoto – a ETE, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Para o prefeito Neider Moreira (PSD), a ETE é a maior obra pública da história do município. Somente por isso já seriam justificados os investimentos do poder público para a duplicação da nova ponte e pavimentação de vias de acesso ao local.

Com relação à Estação de Tratamento de Esgoto, o diretor do SAAE, Arley Silva, destaca que no momento estão sendo realizados serviços de terraplanagem das ruas, para dar início a pavimentação poliédrica e urbanização de toda a estação que já se encontra em fase pré-operacional. A estação devolverá ao rio São João água com 90, 95% de pureza e irá sanear a bacia do rio a jusante. Em uma linguagem simples, a ETE é uma estação que realiza o tratamento do esgoto de forma biológica através de processos de digestão anaeróbia e respiração de bactérias que degradam a matéria orgânica. A ETE terá quatro reatores, sendo o anaeróbio o principal deles e responsável pelo início de todo o processo. A estação irá tratar o esgoto doméstico, produzido nas residências.

Desde a conclusão do projeto Somma, nos anos de 1990, o esgoto em Itaúna é coletado e interceptado através de emissários e, em breve, todo o esgoto produzido na área urbana será direcionado para a ETE, que realizará o tratamento e retornará o efluente tratado ao Rio São João, nas proximidades da Estação. Esse efluente tratado a ser lançado no rio apresentará aspecto de água bruta, similar às águas dos rios e córregos, livre de maus odores e sólidos em suspensão.

Uma obra de hoje com validade no futuro

A obra e os resultados de suas atividades operacionais irão repercutir positivamente em outros municípios como Pará de Minas, Igaratinga, Conceição do Pará, Pitangui, porque irá deixar toda a bacia do rio São João despoluída. A nova Estação de Tratamento de Esgoto irá captar, tratar e distribuir água. Serão realizados o esgotamento sanitário e o tratamento do esgoto, a coleta e a disposição final dos resíduos sólidos num aterro sanitário licenciado ambientalmente.

“Estaremos numa situação absolutamente confortável, porque esta estação de tratamento de esgotos tem capacidade para tratar aproximadamente 410 a 420 litros de esgoto por segundo. Hoje nós temos aí uma média de 220 litros, então teremos uma reserva técnica implantada que nos permite falar com segurança que até o ano de 2050, a questão do esgoto em Itaúna estará absolutamente tranquila”, explicou o prefeito Neider Moreira de Faria (PSD).

Um breve histórico da ETE

A última programação apresentada pelo governo anterior previa a conclusão da ETE para setembro de 2016. No entanto, a segunda etapa das obras não teve continuidade e, ao assumir o mandato em 2017, o prefeito Neider Moreira constatou junto à Caixa Econômica Federal que seria preciso fazer alterações no cronograma e reprogramação dos contratos, por causa das falhas detectadas.

Após a fase de ajustes, o Executivo aprovou junto à Câmara Municipal um Projeto de Lei que autorizou a abertura de crédito especial de R$ 12 milhões no orçamento municipal para aplicação de recursos destinados pelo Ministério das Cidades ao empreendimento. A medida foi necessária porque a Lei n.º 5.096, de 7 de dezembro de 2016, que dispõe sobre o planejamento das atividades e dos projetos a serem desenvolvidos pela administração indireta, não previu a despesa. O montante assegurado pela União foi alocado na unidade orçamentária do SAAE, responsável pelas obras.

A ETE será referência nacional em saneamento básico

O prefeito Neider Moreira não cansa de enaltecer a construção da Estação de Tratamento de Esgoto e a sua grandeza como a maior de todas as realizações do poder público em sua história. Ele faz questão de repetir em todas as ocasiões que é a maior obra pública da história de Itaúna. Em valores atualizados, um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões. “A ETE tem uma importância fundamental, em relação ao saneamento básico, ela muda a cidade de patamar. A partir de sua inauguração, Itaúna passa a ter uma situação de universalização do saneamento. Poderemos fazer tudo que é permitido no que diz respeito a tratamento de água, esgotamento sanitário e tratamento de esgoto e disposição final de resíduos sólidos”, destaca. Otimista, o prefeito considera que o município passará a ser referência nacional em saneamento básico. A ETE irá operacionalizar com todo o licenciamento ambiental no que diz respeito às necessidades da área.

Na sexta-feira atrasada (30) a Assessoria de Comunicação do SAAE divulgou nota informando que a autarquia, por determinação do Conselho Estadual de Política Ambiental requereu licença de Instalação Corretiva e Licença de Operação, para atividade de tratamento de esgoto sanitário da ETE.

“O tratamento de 100% do esgoto urbano faz com que Itaúna dê uma contribuição imensa ao setor de saúde pública, ao setor de meio ambiente, à valorização da qualidade de vida dos itaunenses e também de outras cidades da região. Não há dúvidas que a conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto de Itaúna tem um impacto enorme no desenvolvimento social do município”, acentuou o prefeito Neider.

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