Apreensão de drogas em Itaúna bate recorde neste primeiro semestre

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Delegado Leonardo Pio diz que combate ao tráfico de entorpecentes é prioridade da Polícia

Um dos maiores problemas sociais do mundo na atualidade tem um dia especial, destinado a ampliar o debate para se combater e buscar soluções de enfrentamento: o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas é celebrado anualmente em 26 de junho. O propósito maior da data discutir com a comunidade a melhor forma de combater a utilização das drogas na sociedade e alertar as pessoas para o perigo das drogas ilícitas, especialmente as crianças e adolescentes.

No trabalho de prevenção, os órgãos de segurança pública buscam fortalecer o diálogo com as lideranças políticas para garantir a criação de programas e projetos que reforcem o combate ao tráfico dessas drogas. Mas, as estatísticas não mostram números animadores: de acordo com o delegado Leonardo Pio da Silva, em 2019 foram apreendidos 1.380 quilos de drogas na cidade. Em 2020, foram 1.885 e já no primeiro semestre deste ano 1.293 quilos. O delegado destaca que a Polícia Civil tem voltado seu trabalho para a repressão qualificada do crime de tráfico, com foco não apenas na prisão, mas no patrimônio construído por traficantes. “A esteira da repressão qualificada também é voltada para a identificação e responsabilização do grande traficante, aquele que de fato corrompe outras pessoas para o mundo do tráfico, seja para a prática da mercancia de drogas ou outros ilícitos, como furtos, roubos ou receptação”, explica o delegado.

Ele ressalta que a Polícia Civil, em especial a de Itaúna, tem focado na repressão qualificada com a capacitação continuada dos profissionais, mas que a corporação vivencia situações conflitantes devido às dificuldades decorrentes da grande extensão das fronteiras do Estado.

“Temos hoje uma pulverização da prática do tráfico de drogas, mesmo porque ele alimenta diversos outros ilícitos, inclusive com a corrupção de menores. E no caso específico de Itaúna, para nós, hoje, apontar o bairro X ou Y como maior ou menor em problemas de tráfico e receptação de drogas seria leviano, haja vista a necessidade de repressão qualificada em nossa cidade”, explica.

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