Vereadores mantém veto do prefeito ao projeto de novas sinalizações dos trens que cortam Itaúna

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Simulação de acidente na linha férrea realizada pela Prefeitura, em 2017. Imagem: Reprodução/PMI

O legislativo manteve o veto do prefeito Neider Moreira (PSD) ao projeto de lei que dispõe sobre alterações na sinalização dos trens de ferro da VLI Multimodal S.A. (que controla as concessionárias de transporte ferroviário de cargas Ferrovia Centro-Atlântica S.A. e Ferrovia Norte-Sul S.A.).

De autoria da vereadora Márcia Cristina Santos (Patriota), o projeto dispõe sobre controle sonoro e modernização dos avisos de segurança nas passagens de nível das vias férreas na cidade de Itaúna. No entendimento do executivo, a proposição da vereadora é inconstitucional e mereceu o veto total, uma vez que versa sobre matéria de competência privativa da União.

A autora reclamou de comentários nas redes sociais quando internautas se posicionaram de forma equivocada sobre a matéria, que não pretendia eliminar os apitos do trem na cidade, mas colocar outros dispositivos de segurança para a pessoas em alguns locais.

Em vez de vetar, o prefeito deveria melhorar o projeto, argumentou o vereador Antônio de Miranda (PSC). Para Toinzinho, é um absurdo a cidade de Itaúna ficar à mercê de uma empresa milionária, como VLI, que utiliza dos espaços urbanos, sem oferecer nada em troca e, até, impossibilitando o poder público de fazer alterações em seu serviço. O presidente da Mesa Alexandre Campos (DEM) disse à vereadora que seu projeto é bom, mas que não foi bem assimilado pela população. Propôs que juntos eles possam adaptá-lo e reapresentá-lo futuramente.

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