A tendinite da pata de ganso

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A tendinite da pata de ganso, também conhecida como tendinite anserina, é caracterizada pela inflamação dos tendões de três músculos: o sartório, o grácil e o semitendíneo, que se inserem na porção medial da tíbia, logo abaixo do joelho. Esses músculos têm funções importantes na estabilização e flexão do joelho, o que torna a lesão particularmente debilitante para aqueles que praticam atividades físicas de alta intensidade, como corrida, futebol, ciclismo e basquete.

Os principais sintomas incluem dor localizada, inchaço e sensibilidade na parte interna do joelho, o que pode limitar a mobilidade e causar desconforto ao caminhar ou realizar atividades físicas. Entre as causas mais frequentes estão o uso excessivo dos tendões por movimentos repetitivos, desalinhamento postural, sobrecarga nos treinos e até problemas relacionados ao arco plantar.

O tratamento fisioterapêutico é fundamental para a recuperação. Ele envolve técnicas como a liberação miofascial, exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos específicos, além de terapias manuais que reduzem a inflamação e promovem o equilíbrio muscular. Em casos de dor aguda, o uso de crioterapia e repouso também pode ser recomendado. A fisioterapia não só alivia a dor, como também previne o retorno da lesão por meio da correção de fatores biomecânicos e adequação dos treinos, oferecendo uma abordagem completa para o tratamento da tendinite da pata de ganso.

Na fisioterapia esportiva, é essencial que os atletas sigam um programa de reabilitação personalizado, para garantir o retorno seguro às suas atividades sem o risco de recidiva.