A Volta ao Mundo em 80 DiasViagem ao Centro da Terra e 20.000 Léguas Submarinas

Cia. Solas de Vento apresenta trilogia de espetáculos em Itaúna no Teatro Silvio De Matos

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O projeto Diversão em Cena, patrocinado pela Belgo Arames e Fundação ArcelorMittal, recebe no Espaço Cultural – Teatro Silvio De Matos (Rua Antônio Corradi, 128 – Cerqueira Lima), em Itaúna, em Minas Gerais, a trilogia “Viagens Extraordinárias” da premiada Cia. Solas de Vento. Serão apresentados três espetáculos: A Volta ao Mundo em 80 DiasViagem ao Centro da Terra e 20.000 Léguas Submarinas, que provocam o imaginário ao descortinar histórias criadas pelo escritor francês Júlio Verne (1828-1905), com livre adaptação do grupo.

Os três espetáculos, que acumulam importantes prêmios, serão apresentados no dia 14 de outubro, sábado (Volta ao Mundo em 80 dias, às 11h, e Viagem ao Centro da Terra, às 16h) e 15 de outubro, domingo (20.000 Léguas Submarinas, às 16h). Todas as sessões contarão com intérpretes de libras. Os ingressos são gratuitos e estarão disponíveis online pela plataforma Sympla a partir do dia 9 de outubro.

A Volta ao Mundo em 80 Dias

Em “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, o enredo é composto pela alternância de cenas cômicas e momentos imagéticos. Como num jogo de Tangram, os dois atores manipulam peças de ferro, rodas e sucatas para construir os diversos lugares e transportes usados na viagem. A partir dessas peças aparecem barcos, trens, montanhas, carroça e até um elefante.

A encenação conta também com o uso de três câmeras de vídeo, com manipulações ao vivo, para captar e projetar no fundo do palco formas criadas com as sucatas, personagens e ilustrações dos lugares visitados.

Uma das câmeras, pendurada no teto, permite revelar a movimentação dos atores deitados no chão para criar imagens inusitadas e trazer uma dimensão fantástica aos episódios da história.

“Viagem ao Centro da Terra”

Em “Viagem ao Centro da Terra”, os três atores contam uma aventura repleta de descobertas fantásticas, manipulam peças de madeira numa brincadeira que proporciona a transformação constante do espaço cênico e convidam o público a usar a imaginação para embarcar numa grande aventura.

Nesta adaptação do livro homônimo de Júlio Verne, os atores utilizam técnicas acrobáticas, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. Há também o uso de recursos de vídeo-projeção ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas e ações criadas pelos atores e por autômatos que compõem os cenários dessa aventura.

20.000 Léguas Submarinas

Na montagem de 20.000 Léguas Submarinasda Cia. Solas de Vento, o diretor e os atores desenvolveram um repertório de ações, jogos e esboços de cenas, usando os recursos oferecidos pelo vocabulário físico da pantomima e pelo vídeo com elementos que dão forma aos cenários da aventura. 

O espetáculo vai às profundezas do oceano em um meio de transporte fantástico e, para isso, a cenografia foi elaborada para receber e jogar com as projeções de vídeo. O principal elemento cenográfico é o corpo de cada ator, com seus comportamentos físicos descrevendo a espacialidade ao seu redor. A ideia é colocar em cena os efeitos aquáticos descritos no romance de Julio Verne. 

As ações executadas pelos atores ao vivo, muitas delas com as técnicas circenses, também são exibidas, oferecendo ao espectador um efeito de zoom ou um ângulo de visão diferente, recurso que dará uma dimensão fantástica às peripécias, criando ilusões e imagens inusitadas. 

São cinco câmeras espalhadas pelo palco que trazem perspectivas e dimensões fantásticas aos episódios dessa história.