Adolescente Desaparecido: Polícia Civil de Itaúna desvenda caso de homicídio e tortura (vídeo)

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Coletiva imprensa Delegacia de Itaúna

A Polícia Civil de Itaúna revelou detalhes sobre a conclusão de um inquérito policial que remonta a julho deste ano. O caso investigava o homicídio e atos de tortura cometidos contra o adolescente Douglas, de apenas 12 anos, que estava desaparecido desde 2013.

Segundo o Delegado Leonardo Pio, uma intensa ação técnica investigativa foi realizada, com foco na polícia técnica. Durante essa investigação, uma ossada foi localizada em uma comarca próxima de Itaúna. Através de um exame de DNA, a identificação do corpo foi confirmada como sendo a de Douglas. O trabalho de campo adicional também levou à identificação da autoria dos crimes.

A investigação revelou que uma mulher, envolvida em atividades criminosas relacionadas a patrimônio e tráfico de drogas, foi a responsável pelo homicídio e atos de tortura contra Douglas. Ela havia sido vítima de um furto de motocicleta por parte do adolescente no ano de 2013 e, não satisfeita, tomou medidas drásticas, incluindo um disparo de arma na cabeça do jovem. Além disso, ela foi indiciada por tortura, tendo agredido Douglas na companhia de outro adolescente dias antes de seu desaparecimento.

O Escrivão Franco Vasconcelos também desempenhou um papel crucial na resolução do caso. O Cartório de Homicídios realizou uma série de diligências, analisando não apenas o inquérito policial, mas também ocorrências de encontro de cadáveres e ossadas na região centro-oeste. O uso do sistema da Polícia Civil permitiu a localização de ossadas não identificadas em Minas Gerais, incluindo a que correspondia a Douglas.

Após minuciosa análise das evidências, que incluiu fotos da ossada e informações fornecidas pela família, um exame de DNA confirmou a identificação do corpo como sendo o do adolescente desaparecido. A família foi fundamental ao fornecer detalhes cruciais, especialmente sobre a última vez que Douglas foi visto e as roupas que ele trajava.

O sucesso dessa investigação deveu-se à cooperação da família e ao uso eficaz do sistema informatizado da Polícia Civil para cruzar informações, levando à identificação da ossada. Agora, os responsáveis serão levados à justiça para responder por seus atos.

Delegado Leonardo Pio / Escrivão Franco Vasconcelos