Alunos do Sesi Itaúna brilharam no Festival Regional de Robótica de Minas Gerais, realizado pelo no Centerminas Expô, em Belo Horizonte, com duas equipes alcançando grandes conquistas. A equipeTurbon Race se destacou na competição de Fórmula 1 in Schools (F1), conquistando o primeiro lugar geral e os prêmios nas categorias Projeto Social e Corrida Mata a Mata. Já a equipe UaiSô se sagrou vencedora do terceiro lugar na modalidade First Lego League, com seus robôs feitos de Lego.
Ingrid Rodrigues, professora e técnica das equipes, detalha o processo da categoria F1, onde os alunos desenvolvem um projeto complexo envolvendo engenharia, marketing, identidade visual e um projeto social. Todo esse trabalho é avaliado por meio de portfólios, além da disputa das corridas, que definem a pontuação final.
“Este ano, ganhamos o prêmio de Projeto Social, com uma ação voltada para a sustentabilidade. Criamos uma composteira que utiliza folhas do nosso bosque escolar, com o composto sendo destinado a escolas públicas e aplicado na nossa própria instituição”, explicou Ingrid.
Além disso, a equipe conquistou o prêmio Corrida Mata a Mata, onde os carros, impulsionados por cápsulas de CO2, disputam uma corrida de 22 metros. O tempo é calculado pela média entre o tempo de reação do piloto e o desempenho do carro na pista.
As modalidades FLL, FTC e F1 do festival possuem etapas classificatórias para o evento nacional, que ocorrerá entre os dias 12 e 15 de março em Brasília, com a chance de qualificação para o Campeonato Mundial. A modalidade FRC foi apresentada em formato de demonstração, com duas equipes participantes cumprindo um desafio específico, e também estarão presentes na etapa Nacional.
Para a temporada 2024/2025, a Turbon Race conta com o apoio do SENAI para a construção do carro, além de patrocinadores como Açoita, Number One, Sindimei e Posto Uai.
Explorando soluções
O evento, que faz parte da temporada 2024-2025 intitulada “DIVE – Mergulhe em um Oceano de Inovações”, teve como tema central a preservação e uso sustentável dos oceanos. Os participantes foram desafiados a aplicar seus conhecimentos em STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática) para encontrar soluções inovadoras.
Ao todo, 75 equipes de 57 escolas, incluindo 32 da Rede SESI-MG, além de escolas particulares, públicas, ONGs e equipes independentes, participaram da competição, com cerca de 600 jovens competindo. As equipes vencedoras terão a oportunidade de inscrever seus projetos na Olimpíada do Oceano, uma etapa internacional que visa fomentar a conscientização e preservação ambiental em uma escala global.
“Mais do que construir robôs”
Mariana Rodrigues Alves de Souza, coordenadora de Inovação e Tecnologias Educacionais do SESI-MG, destaca o impacto transformador da robótica na educação. “A robótica vai além de apenas construir e programar robôs. Ela impulsiona a criatividade, a inovação e a capacidade de resolver problemas, qualidades essenciais para a formação de profissionais críticos e preparados para o futuro.”
Flávia Bento, gerente de Educação Básica do SESI, frisou o pioneirismo da instituição em promover o ensino de robótica desde cedo. “Estamos formando jovens capazes de desenvolver habilidades fundamentais para o futuro, que muitas vezes não têm oportunidade de explorar em outras escolas. Eles são desafiados a resolver problemas reais e a se tornarem mais inovadores e preparados para contribuir positivamente em suas áreas de atuação”, concluiu.