Os cinco candidatos e a candidata a prefeita foram convidados a falar resumidamente da disputa e destes últimos dia de campanha em busca dos votos dos eleitores itaunenses. Os candidatos à Prefeitura têm um limite de gastos de R$ 840.032,87, recursos provenientes do Fundo Partidário e de doações de particulares, as chamadas contribuições espontâneas.
Alessandro Tomaz
A campanha de Alessandro Tomaz, da coligação “Reconstruindo uma Itaúna para Todos” (PTC/Solidariedade/DC), de acordo com informações do site do TSE: https://divulgacandcontas.tse.jus.br, recebeu R$ 40.800,00 de recursos de pessoas físicas. Os gastos parciais da campanha foram um pouco além da receita, ou seja R$ 47.690,05. A assessoria do candidato informou também que Alessandro Tomaz e Marcos Penido fizeram uma campanha focados no diálogo com a população, realizaram caminhadas na região central, em todos os bairros e zona rural de Itaúna, reunindo-se com lideranças e moradores dessas comunidades.
Emanuel Ribeiro
O candidato Emanuel Ribeiro (Republicanos) afirmou ao Jornal S’Passo que abriu mão do fundo partidário, no entanto, de acordo com informações da página do TSE, ele recebeu R$ 500,00 do seu partido, o Republicanos. Doações de pessoas físicas somam ainda a quantia de R$ 4.164,00 para um total de R$ 4.664,00 de recursos. Os gastos até o fechamento desta matéria foram de R$ 3.297,95 e a previsão é que as despesas da campanha fiquem em torno de R$ 6.000,00. “É uma das campanhas mais baratas da história de Itaúna. Respeitamos o dinheiro do contribuinte e achamos um absurdo tirar R$ 2,8 bilhões do cidadão para custear campanhas eleitorais. Nós não quisemos utilizar o fundo partidário”, destacou.
Emanuel informou que desde que se lançou candidato houve muitas tentativas de impugnação, “por picuinhas”, até por ausência de CNPJ em live. Contou também que hackearam seu Facebook, mas que ele percebeu a tempo e apagaram apenas algumas coisas. “Eleição é muito mais suja que política”, queixa-se.
Sobre apoios significativos, o candidato contou que alguns empresários e o povo em geral aprovaram o compromisso de campanha de baixar os próprios salários.
Jerry Magalhães
A campanha de Jerry Adriane e da professora Aurita, da coligação “Itaúna Pode Mais” (PSOL/PT), já recebeu R$ 6.237,36, sendo que R$ 3.200,00 são de “financiamento coletivo” e R$ 2.237,36 oriundos do PSOL. O material de divulgação do candidato já consumiu R$ 5.104,52 desses recursos.
Informações passadas pelo presidente do PSOL, Jonathas Santos dão conta de que os próprios candidatos e militantes estão indo para as ruas, para panfletar, levar bandeiras e conversar com os eleitores.
“Estamos levando nossas ideias, mostrando às pessoas que existe uma opção de voto com chances reais de vencer. A gente vê pesquisas sendo feitas, mas a intenção de voto é a que a gente está sentindo nas ruas. O Jerry está tendo uma receptividade muito boa”, ressaltou.
Sobre o dinheiro para os gastos de campanha, Jonathas pontuou que somente uma parcela do fundo partidário foi disponibilizada, cerca de 35%. E estes recursos não foram suficientes para pagar as despesas básicas, como material gráfico. O serviço em si, para impulsionar a candidatura, tem sido feito pelo pessoal do PSOL e simpatizantes, gratuitamente. “É uma campanha popular mesmo, feita com o coração, mas com muita dedicação. É por isso que estamos confiantes de que temos chance de vencer e que vamos vencer”, disse.
Marcinho Hakuna
R$ 17.660,00 foram os recursos destinados até então à candidatura de Marcinho Hakuna, da coligação “A Força do Povo” (PSC / PTB / PSL / PODE / PSDB), segundo o site do TSE: https://divulgacandcontas.tse.jus.br/. R$ 10.000,00 foram do fundo partidário do PSDB e o restante de contribuições particulares. As despesas até então somam R$ 19.877,59.
Ao analisar a campanha eleitoral até este momento, Marcinho diz que está “supersatisfeitos com a receptividade aos nossos projetos e ideias. Em todos os cantos da cidade o projeto 17 vem sendo acolhido pelos cidadãos. Alguns chegam a dar sugestões ao nosso projeto, as quais estamos registrando e avaliando com muito carinho”, contou. Entretanto, Hakuna afirmou que tem enfrentado ataques de ‘um adversário’ e que a resposta é dada com propostas da “verdade e da transparência”.
Neider Moreira
O prefeito Neider Moreira, da coligação “Itaúna Seguindo em Frente”: REDE / PSD / PRTB / PP / PDT / PL / MDB / DEM / Avante, dispõe de recursos muito mais volumosos em relação a seus adversários. São R$ 183.000,00, sendo R$ 90.000,00 do Partido Liberal e os demais, de contribuições de particulares. Até o meio dessa semana as informações de prestação de contas do TSE indicavam que foram gastos R$ 140.861,39.
As informações de campanha vêm da assessoria do candidato e estas fazem questão de ressaltar que Neider e Glaúcia “carregam o histórico da política no sangue”. Os apoios à candidatura trazem nomes como dos deputados estadual Alencar da Silveira Júnior, Rafael Martins e Sávio Souza Cruz. A campanha já havia divulgado o apoio do ex-deputado federal Jaiminho Martins e do senador Carlos Viana. Neider e Gláucia receberam nos últimos dias a adesão de empresários, trabalhadores e líderes de entidades.
Otacília Barbosa
A candidata Otacília Barbosa (PV) dispunha de R$ 56.260,00 para sua campanha até o fechamento dessa matéria. Destes, R$ 50 mil foram concedidos pelo fundo partidário do PV, os outros R$ 6.260,00 vieram de doações particulares. Até agora, a candidata gastou R$ 48.166,40.
Ao Jornal S’Passo a assessoria informou que Otacília Barbosa e Hélio Machado têm sido recebidos por lideranças e moradores de vários bairros e comunidades rurais de Itaúna. “A população está cansada de promessas não cumpridas e de discursos demagógicos, de carreiristas profissionais. A cada dia a campanha de Otacília e Hélio Machado recebe mais declarações de apoio. Várias lideranças da cidade estão declarando voto em Otacília e Hélio Machado, mas o mais importante ainda é o acolhimento e a declaração de voto das pessoas nas ruas, nas casas, onde quer que a campanha chegue”.