Caged agosto: pequenos negócios geraram mais de 67% das vagas em Minas Gerais

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As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por 67,2% (9.643) dos novos postos de trabalho em agosto e as Médias e Grandes Empresas (MGE) responderam por 32,4% (4.646). O número resulta da diferença entre 239.935 admissões e 225.579 desligamentos registrados no período. O levantamento foi realizado pelo Sebrae Minas, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores de Serviços (9,5 mil), Indústria (7,5 mil) e Comércio (4,2 mil) tiveram destaque. Já o setor Agropecuário (7,4 mil) apresentou redução no saldo de vagas devido ao fim da safra do café e ao desligamento de funcionários temporários. As atividades econômicas em evidência foram “suporte técnico e manutenção em TI”; “depósito de mercadoria para terceiros”; “serviços de alimentação para eventos”, “supermercados” e “atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e UPAs”. Juntas elas resultam um saldo positivo de cerca de 3,8 mil vagas geradas. Dentre as regionais no estado, as de melhor resultado na geração de novas vagas foram Centro (6,7 mil), Zona da Mata e Vertentes (1,47 mil) e Rio Doce e Vale do Aço (1,43 mil).

O que esperar da economia nos próximos meses?

“O desempenho das Micro e Pequenas Empresas, mesmo com a desaceleração, continua a ser um motor essencial para a economia e a empregabilidade do estado. No geral, Minas Gerais apresentou resultado melhor do que julho e o saldo total acumulado no ano continua superior ao observado no mesmo período do ano passado. Além disso, o estado ainda mantém sua empregabilidade em um nível historicamente alto e, com o número de admissões superando o número de desligamentos todos os meses, os índices de confiança ISCON (Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios) e ICE (Índice de Confiança Empresarial – Fundação Getúlio Vargas) indicam expectativas positivas dos empreendedores para o final do ano”, analisa o analista do Sebrae Minas Marcílio Duarte.