“O seu silêncio pode ser fatal”. A 11ª Caminhada pelo fim da Violência Doméstica vai acontecer na manhã da próxima sexta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher, com programação que tem início às 8 horas, no estacionamento do Hospital Dr. Ovídio Nogueira Machado, no Morada Nova.
A passeata vai seguir pela avenida Manoel da Custódia, rua dos Lampiões, praça dos Ipês, até o centro comunitário José Wilson Faria, no bairro São Geraldo, onde a organização, sob o comando da escritora e poeta Beth Souza, espera reunir pessoas da comunidade do São Geraldo, Morada Nova e demais bairros vizinhos.
A Caminhada pelo fim da Violência Doméstica surgiu em 2013. Beth Souza foi a idealizadora e muito se deve ao fato de ter sido, ela também, vítima de violência doméstica. “Queria fazer algo para conscientizar a população, porque muitas vezes, as pessoas se calam diante da violência. Acredito sempre que o silêncio pode ser fatal nos casos de violência doméstica. Esse ano estamos comemorando 11 anos deste nosso movimento”, enfatizou.
Beth Souza é Elisabete Batista de Souza e é chamada por amigos de infância de familiares de Elisa. Ela nasceu em Itaúna no dia 8 de junho de 1973. Morou por vários anos na antiga Vila Marinho, que depois virou Bairro Pio XII, mas que hoje tem nome mais pomposo: Boulevard Lago Sul, na Rua São Lourenço. É a quinta de uma família de sete irmãos e foi criada pela mãe, Maria da Conceição Quirino Batista, que se desdobrava para sustentar a casa sozinha, sem a presença do marido, que abandonou a família. Beth é divorciada, mãe de três filhos, avó de cinco netos. Mora no Bairro Residencial São Geraldo.
“Teremos o apoio da Polícia Militar sob o comando do major Antônio Carlos Teixeira e Souza e do tenente Alexandre Oliveira; a presença da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sônia Maria Fonseca; e da coordenadora da Casa Socialista Irmã Benigna, Mônica Regina dos Santos. Também vamos contar com a participação do grupo da terceira idade “Sempre Jovens”, do pessoal da Escola do Bairro São Geraldo e da Associação Comunitária deste local. Convidamos e esperamos contar com o apoio da imprensa local e regional, de autoridades, políticos de todos os partidos, pessoas engajadas em movimentos de defesa dos direitos da mulher e outras causas sociais”, disse Beth.
