O ano mal começou e chuvas intensas dos últimos dias mostram que os problemas de alagamentos em várias regiões de Itaúna podem significar uma grande preocupação, tanto para as autoridades, quanto para a população.
Há vários anos, áreas críticas, sujeitas à inundação, sofrem quando o volume de chuva aumenta. Dentre os pontos de alagamentos em Itaúna, os mais problemáticos são o leito do Rio São João, no bairro Universitário, as margens do Ribeirão dos Capotos que corre entre o bairro Garcias e Santanense, o Ribeirão Joanica nas imediações da ponte na rua Alexandrina Bernardes, no bairro Itaunense, a Lagoa do Nogueirinha, em frente à nova prefeitura e a Avenida Jove Soares, em praticamente toda sua extensão.
A forte chuva que caiu na quarta-feira, apesar de ter durado pouco mais de vinte minutos, causou estragos e prejuízos em vários pontos da cidade. Na Rua Silviano Brandão, no Cerqueira Lima, o volume de água assustou os moradores do bairro e vídeos compartilhados nas redes sociais mostravam uma caçamba de entulho sendo arrastada pela forte correnteza, a água invadindo comércios, carregando mesas e até uma motocicleta. A Avenida Jove Soares foi tomada pela água, nas esquinas das ruas Antônio Corradi, Bonfim e Cassiano Dornas.
Outros pontos da cidade também sentiram a força das águas: na Nova Vila Mozart, na altura da rua Venerando Enock da Silva, a água invadiu algumas casas e na Várzea da Olaria, casa situadas na rua Antônio Carcereiro ficaram completamente ilhadas. Moradores do bairro Itaunense também enviaram imagens para o Jornal S’Passo, registrando um intenso alagamento na Rua Alexandrina Bernardes.
Em nota, a Defesa Civil explicou que a situação das enchentes é complicada, uma vez que vários pontos que sofrem com as inundações frequente, são encostas consideradas áreas de preservação permanente, que não podem ser alteradas. O órgão informou ainda que placas de alerta já foram colocadas nos locais e que junto com as Polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros, está trabalhando para realizar ações preventivas nas áreas mais afetadas. Enchentes, queda de árvores, deslizamentos de terra ou encostas devem ser comunicados à Defesa Civil pelos telefones (37) 3243 6688 ou (37) 8409 4632, além do Corpo de Bombeiros 193.