Cineasta itaunense exibe seu curta-metragem “Tudo que vi era o Sol”, neste sábado, no Cine Ritz

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O cineasta itaunense Ralph Antunes, que há alguns anos reside em Belo Horizonte e, na capital, tem consolidado sua produção artística, traz à cidade o seu curta-metragem “Tudo que vi era o Sol”. O curta foi lançado em 2023, em codireção com Leonardo Amaral e Pedro Maia de Brito, e foi selecionado para as mostras principais de festivais como Doclisboa, Kasseler Dokfest, FICValdivia, Festival de Málaga, FestcurtasBH e Janela Internacional de Cinema do Recife.

A exibição acontecerá neste sábado (5), às 14 horas, no Cine Ritz Itaúna, com entrada franca.

Sinopse

Gil faz bicos na construção civil, frequenta o bar de sua mãe e tem encontros amorosos com Kátia. Em um dia comum, Gil desaparece.

Nota da direção: Trata-se de um filme que lida com as agruras e inquietações de um trabalhador do interior do Brasil. O filme procura captar os momentos de trabalho e os instantes no bar ou em encontros furtivos com Kátia em um parque isolado da cidade. Há alguns anos, o Brasil passa por um momento delicado em sua esfera política e econômica, ocasionando um vazio no cotidiano de muitos trabalhadores. Lidar com esses vazios e os vícios latentes dessa situação é o desafio maior que procuramos alcançar em nossa produção. Gil é um homem comum, como tantos outros brasileiros. Dona Maria, sua mãe, é apenas mais uma dentre tantas outras que vivem o batente diário na frente de seu bar. O dia de trabalho de Gil se converte nos mistérios da noite. Essa transfiguração é construída e permeada pelas músicas populares que tocam no rádio e procuram narrar o fio de vida de Gil, que está, aos poucos, desaparecendo.

No cerne e na estética de “Tudo que vi era o Sol”, o cineasta busca o que há de mais extraordinário nesse processo de desaparecimento.

O curta-metragem esteve presente nos seguintes festivais: Doclisboa (Portugal), Festival de Málaga (Espanha), FIC Valdivia (Chile), Kasseler Dokfest (Alemanha), At Cinemas, At Last (Rússia), Janela Internacional de Cinema do Recife, Festcurtas BH, Fronteira Kinoarte – Prêmio de melhor montagem, Curta Velho Oeste, Bienal do Cinema Sonoro, A Outra Margem – Cinema no Olho da Rua.