CNBB lança Campanha da Fraternidade com o tema educação: “Fala com sabedoria, ensina com amor”

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Pelo terceiro ano a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolhe a educação como tema de Campanha da Fraternidade. Anualmente, no período em que os católicos denominam de quaresma, que antecede a paixão, morte e ressureição de Jesus Cristo, a igreja é convidada a refletir acerca de um tema. A primeira foi em 1982, com “A verdade vos libertará”, a segunda, em 1998, com “A serviço da vida e da esperança”. Desta vez, a CNBB apresenta o tema ‘Fraternidade e Educação’ com o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Provérbios 31,26), num tempo em que esses valores voltados para a educação plena têm sido bastante controvertidos.

Num dos textos da reflexão da Campanha da Fraternidade, a CNBB escreveu que “somos convidados a ver a realidade da educação em diversos âmbitos, iluminá-la com a Palavra de Deus, encontrando e redescobrindo meios eficazes que favoreçam processos mais adequados e criativos a fim de que ninguém seja excluído de um caminho educativo integral que humanize, promova a vida e estabeleça relações de proximidade, justiça e paz. A educação é um indispensável serviço à vida. Ela nos ajuda a crescer na vivência do amor, do cuidado e da fraternidade”.

Noutro texto de apresentação da Campanha da Fraternidade, o padre Alfredo Gonçalves, da Conferência Religiosa do Brasil escreveu que “nos dias de hoje, trata-se de um assunto oportuno, de suma relevância e até mesmo profético. Que ocorreria com uma pessoa, um país ou uma sociedade que não levasse em conta uma formação crítica e sólida? Nosso grande educador, Paulo Freire, insistia na Educação como prática da liberdade, título de uma de suas obras básicas. Outro de seus livros, Pedagogia do oprimido, por sua vez, vincula a educação fundamental a um diálogo crítico e transformador com a realidade socioeconômica e cultural. Quanto ao lema, a CF/2022 optou por uma frase bíblica tirada do Livro dos Provérbios: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). Vale sublinhar que estamos diante de uma das linhas mestras da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

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