Paralela à campanha de vacinação contra o coronavírus, que caminha para a imunização de grande parte da população itaunense, a Secretaria de Saúde anunciou ontem a aplicação de vacinas contra a Influenza e Sarampo. A mobilização acontecerá no período de 4 de abril a 3 de junho, em todas as unidades de saúde do município e será composta de duas fases para os dois tipos de imunizantes. A primeira, de 4 de abril a 2 de maio e a segunda de 3 de maio a 3 de junho. O dia D da vacinação será em 30 de abril.
Na primeira fase de imunização contra influenza serão contemplados os profissionais de saúde e as pessoas acima de 60 anos. Já contra o sarampo, somente os profissionais de saúde serão imunizados nessa etapa. De acordo com o Plano Nacional de Imunização, a segunda fase atingirá um maior número de pessoas, quais sejam: crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas portadoras de deficiência permanente, comorbidades, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, caminhoneiros, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
A vacina contra influenza utilizada pelo Sistema Único de Saúde é produzida pelo Instituto Butantan e sua formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina, nesse ano, será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
Segundo o Ministério da Saúde o Brasil recebeu a certificação da eliminação do vírus causador do Sarampo em 2016, contudo em 2018 foram registrados casos da doença o que fez com o país perdesse a certificação.
As vacinas são investimentos na saúde
O sarampo e a influenza são doenças altamente contagiosas e que podem levar a óbito. O secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, esclareceu que as vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício.
