Não há quem não associe o nome à pessoa. Falar em Mães e Filhos é lembrar de assistência social destinada a acolher as mães e seus rebentos. “Mães e Filhos” é o nome carinhoso que as pessoas tratam a “Associação Comunidade Terapêutica Mães e Filhos”, há quase uma década. No dia 28 de novembro, a entidade completou oito anos de existência, acolhendo mulheres em situação de rua e na dependência química. O apoio é feito especialmente nos períodos da gestação e da amamentação. Em sua história, a “Mães e Filhos” já acolheu cerca de mil mulheres de diversas cidades mineiras. Neste histórico de acolhimento, a entidade viu nascer 68 crianças, através das parcerias com os Postos de Saúde da Família (PSF’s), onde aconteceram os pré- -natais, laboratórios, em que foram feitos os exames, e o Hospital Manoel Gonçalves de Souza Moreira, responsável por todos os partos. O Governo de Estado, através da Secretaria de Políticas Sobre Drogas, reconheceu a Mães e Filhos por meio de uma Audiência Pública, como “Instituição de Dignidade Humana e Reconstituição de Família.
A Comunidade Terapêutica foi criada por Janete Azevedo e funciona com a colaboração de voluntários e profissionais contratados. Ela sobrevive através de doações espontâneas e de parceria com a Secretária Nacional de Prevenção às Drogas – Senapred. O excedente de alimentos doados à entidade é repassado a outras e atualmente, por causa da pandemia da Covid-19, são preparados marmitex e distribuídos a pessoas em situação de rua. Recentemente, foi criado o Projeto Renascer, que é mais um núcleo da Comunidade Terapêutica, que tem como objetivo o acolhimento de homens em processos de ressocialização familiar, que estão com os vínculos afetivos rompidos e redirecionamento profissional. A Comunidade Terapêutica “Mães e Filhos funciona no Bairro Antunes, à rua José Monteiro, 188.