Conhecendo melhor os vereadores de Itaúna

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O Jornal S’PASSO dá sequência nessa edição à série de reportagens destacando a atuação dos dezessete vereadores. Quem são os chamados representantes do povo em Itaúna? De onde vêm? O que eles faziam antes de assumir uma cadeira na Câmara Municipal? E hoje, como vereadores, o que estão fazendo? A reportagem dessa semana entrevista o  vereador Alexandre Magno Martoni Debique Campos, ou, simplesmente, Alexandre Campos, do novato União Brasil. Em sua entrevista, o parlamentar, que está em seu segundo mandato à frente da direção da Mesa Diretora, falou dos principais desafios enfrentados, principalmente como presidente e membro do grupo do prefeito Neider Moreira (PSD).

Alexandre tem 28 anos, nasceu em Itaúna,  é divorciado e atualmente namora sua assessora Andressa Santos Silva. Ele é engenheiro civil e sócio na empresa Maket Arquitetura, criada pelo seu pai Saulo Campos, que além de projetos arquitetônicos trabalha com obras de construção civil. Entrou na  militância partidária através do seu pai e se aproximou do ex-deputado federal Marcos Lima (PMDB). Nessa época filiou-se pela primeira vez em um partido político, do qual foi presidente municipal em três oportunidades e membro da executiva estadual. Foi assessor parlamentar dos deputados Marcos Lima e Rodrigo Pachec, hoje presidente do Senado.

Loteamento popular como principal bandeira

Para o parlamentar, sua principal atuação no legislativo é voltada para  o desenvolvimento socioeconômico dos itaunenses, onde “o melhor programa social é o acesso ao emprego e moradia”. Ele conta que vem trabalhando no sentido de buscar formas de  implementar um projeto de  loteamento de interesse social para que as pessoas das  camadas sociais mais baixas  consigam adquirir moradia mais rápida e com menor custo.

Minoria retrógrada e conservadora

“O principal desafio em ser vereador é a quebra de paradigmas que uma minoria retrógrada e conservadora quer colocar em prática para o não desenvolvimento social de nossa sociedade de uma maneira geral”, disse, sem esclarecer quem é e onde se encontra essa minoria retrógrada e conservadora. Mas acerca dos seus colegas na Câmara, Alexandre Campos afirmou que seu relacionamento com os pares tem sido sempre de muita cortesia. “Como presidente trato todas as bandeiras como importante para o trabalho parlamentar individual, desta forma, respeitando o regimento da casa, sempre pautamos as matérias independente da ideologia”, pontua.

Parceiros

Atualmente está filiado no União Brasil, mas revela que vê possibilidade de se filiar ao PSD ou retornar ao MDB. São seus principais parceiros em suas atividades o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o deputado estadual Doorgal Andrada  (Republicanos) – Lafayette Luiz Doorgal de Andrada.

A reeleição ao legislativo e economia para os cofres públicos

Atribui sua eleição para um segundo mandato à frente da Câmara Municipal ao seu  “compromisso com os parlamentares e com a boa administração a frente do legislativo”. Ele destaca o número de projetos debatidos e os recursos financeiros que a Casa economizou do chamado duodécimo disponível para o legislativo, que  teve as sobras devolvidas para os cofres do município. Em 2019 foram R$ 1.582.000,00; em 2020, R$ 950.000,00 e em 2021, R$ 2.410.000,00. A economia do legislativo resultou em auxílio financeiro para o Hospital Manoel Gonçalves, de R$ 400 mil, além de uma verba de R$ 246 mil de emendas impositivas; R$ 100 mil para a Apac, atendendo a  pedidos de seu dirigente Peter Gabriel e do juiz Adelmo Bragança de Queiróz.

 Denúncias, ameaças e processos na  Justiça

O presidente Alexandre Campos é acusado de crimes de nepotismo e de improbidade administrativa, como já noticiou o Jornal S’PASSO. Ele tem se defendido inúmeras vezes em que o assunto é tratado, com a afirmação de que seus atos estão completamente dentro da legalidade e da moralidade. “É muito satisfatório poder falar disso pois não respondo a nenhum processo civil ou criminal relacionado ao meu mandato de vereador, ou como presidente do legislativo. Sobre as investigações e as denúncias feitas em plenário, entendo-as como um processo democrático. Vamos aguardar. Meus assessores jurídicos mostram que não há nada de errado. Também meus advogados particulares. Outro fato é nossa recondução, que mostra nosso compromisso com os parlamentares e com a boa administração a frente do legislativo”, ressalta.

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