Controladoria confirma que obra inexistente do governo Eugênio Pinto terá que ser paga pelo município

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Na edição passada o Jornal S’PASSO noticiou que a Prefeitura de Itaúna está sendo acionada pelo Ministério Público Federal a devolver aos cofres da União dinheiro de um empreendimento que não foi realizado pela administração do ex-prefeito Eugênio Pinto, em seu segundo mandato (2009-2012). 

Segundo a Controladoria-Geral do Município, a Prefeitura recebeu, no dia 24 de agosto, ofício do Ministério do Desenvolvimento Regional estabelecendo prazo de 30 dias para que seja apresentada a documentação técnica que justifique os pontos apresentados no Parecer conclusivo 124 ou efetue o recolhimento da importância de R$ 644.090,40, já atualizado. 

O parecer diz respeito a inspeções realizadas acerca do valor de R$4.952.971,22 cujo objeto era “Desassoreamento do Rio São João, muro de contenção em galpão, drenagem na rua Manoel da Custódia, recuperação de pavimentação na avenida São João e reconstrução da ponte na rua Eliseu Jardim”.

Diversas irregularidades foram apontadas como o favorecimento de uma empresa, através de dispensa de licitação para execução de obras emergenciais, previsão de execução serviços de recuperação não existente, não sendo localizada a ponte na rua indicada no plano de trabalho.

Condenada, a administração municipal está sendo cobrada a devolver inicialmente R$ 644 mil por uma obra que não existiu. A rua Elizeu Jardim não tinha, nem nunca teve ponte. 

O outro lado

O Jornal S’PASSO entrou em contato com o ex-prefeito Eugênio Pinto para expor sua versão acerca do assunto. Ele afirmou que sua advogada, Maria Helena Pereira, tivera audiência desse processo na quarta-feira dessa semana e que os fatos não são como relatados pela Controladoria. O ex-prefeito justificou que não poderia dar mais informações, uma vez que a advogada estava fora da cidade, mas que irá fazê-lo na próxima edição.

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