O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) alerta a população sobre o uso indevido de sua identidade por empresas que promovem atividades como campanhas de arrecadação, emissão de documentos e treinamentos sem qualquer vínculo com a corporação. Recentemente, foram identificados casos em que entidades civis ofereceram cursos para crianças e adolescentes com títulos como “Bombeiro Aprendiz”, utilizando cores e traços semelhantes à identidade visual do CBMMG. Apesar de não mencionarem diretamente o nome da corporação, essas práticas induzem as pessoas a acreditarem que há uma parceria oficial. Denúncias revelam prejuízos financeiros e práticas abusivas por parte dessas empresas, que em muitos casos desaparecem após receber pagamentos. Um exemplo recente envolveu um centro de formação que oferecia cursos para brigadistas sem credenciamento do CBMMG na cidade de Itamarandiba. A irregularidade levou à condenação judicial dos responsáveis, obrigados a indenizar material e moralmente 27 alunos lesados. O CBMMG destaca que não possui vínculo ou parceria com cursos como os de “Bombeiro Aprendiz” e esclarece que a fiscalização de tais atividades não é de sua competência. Para evitar fraudes, recomenda-se verificar informações sobre projetos sociais e cursos apenas nos canais oficiais da corporação. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato diretamente com as unidades do CBMMG ou consultar o site da instituição para confirmar a credibilidade de cursos e empresas.
Golpe da vistoria
E-mails estão sendo encaminhados para empresas, informando que o “Corpo de Bombeiros” fará averiguação das instalações até determinada data não tento, a corporação, conseguido efetuar contato telefônico com o setor financeiro da empresa. A mensagem possui um link falso com as possíveis irregularidades e alega, ainda, que a visita é mediante denúncia anônima. O COBOM, informa que, em Minas Gerais, nenhuma entidade civil está habilitada para tal atividade. A corporação entente que este tipo de contato possa se tratar de um golpe, dessa forma, orientam a não clicar em links de mensagens como essas e que sejam denunciadas na delegacia de crimes cibernéticos.