Mirinho afirma que é pré-candidato em um grupo e esse grupo é que vai decidir”
O pré-candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-vereador e ex-sindicalista Mirinho nasceu Geraldino de Sousa Filho, tem 64 anos, é casado, advogado e aposentado. Começou a participar de movimentos sociais em 1984 através do Grupo de Jovens “NÓS”, na Vila Nazaré. Foi secretário na primeira diretoria da Associação Comunitária Vila Nazaré “que atuou muito para melhorar aquele bairro”, foi membro da Associação do Bairro Piedade, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna e Região, a partir de 1987. Foi vereador de 2001 a 2004 e coordenador do Orçamento Participativo no Governo Eugênio Pinto “e como resultado criamos o Parque Geração do Futuro, no Bairro Morada Nova, a área de lazer no Bairro Cerqueira Lima, o Parque ecológico do bairro Três Marias e muitas outras obras”. Mirinho é considerado um lutador das causas sociais. Sua pré-candidatura à prefeitura de Itaúna está alicerçada em várias discussões com outros políticos dentro de grupos de esquerda e de lideranças comunitárias. “Neste grupo nós temos várias lideranças que se colocaram à disposição para as eleições e eu sou uma dessas pessoas”. Mirinho falou com a reportagem do Jornal S’PASSO no início dessa semana.
Contra o status quo, quebrar paradigmas
Não é a primeira vez que eu coloco meu nome à disposição e acho que todas as lideranças devem sim se colocarem à disposição para enfrentar os desafios para a disputa eleitoral contra os políticos tradicionais que só prometem “mais do mesmo” e não querem quebrar paradigmas e sim manter o “status quo”.
Responsabilidade com coisa pública
Sim. A democracia participativa como norte. Eu penso que o administrador da cidade e sua equipe devem ter como filosofia e atuação administrativa priorizando sempre o público desde as grandes realizações necessárias, até a compra de uma agulha, aplicando o dinheiro público para melhorar a vida da população, sempre quebrando paradigmas e, assim, dando prioridade aos programas sociais que resolvam de fato a vida das pessoas que mais precisam do Estado.
“Mirinho é diferente porque não pretende fazer mais do mesmo”
Com certeza, o candidato Mirinho é diferente. Eu não prego “fazer mais do mesmo”. Eu penso que o Orçamento Participativo é uma ótima oportunidade de promover novas lideranças e fazer avançar a consciência de que a prioridade na administração pública é o ser humano em sua plenitude e, para isso, quem tem que decidir sobre os destinos do dinheiro público são as pessoas que vivem os problemas reais e sabem “onde lhe doem os calos”. E esse tipo de política não interessa às elites que só pensam em seus lucros e nem aos parasitas que se locupletam com o dinheiro público.
Candidato de um grupo político
Eu sou um pré-candidato em um grupo e esse grupo é que vai decidir. Quanto à minha chance de ser candidato, caso esse grupo marche para rumo diferente ao que nós estamos construindo e decidir apoiar outro candidato fora desse grupo cujas ideias, práticas sociais colidam com as nossas aspirações, posso ser candidato até como forma de resistência.
Desistir dessa candidatura e tentar, novamente, ser vereador
Quanto a essa pergunta, tudo depende das decisões tiradas no grupo do qual nos reunimos buscando uma administração diferente comprometida com aqueles e aquelas que mais precisam do poder estatal.