Criança morre engasgada, socorristas tentaram salvá-la sem sucesso

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Em Divinópolis na tarde de quarta-feira, dia 14 de junho, por volta das 16h19, uma mulher entrou em contato com o Corpo de Bombeiros informando que uma criança estava engasgada. A ligação foi transferida para um médico da Central de Regulação do SAMU, que obteve mais detalhes sobre a situação.

A solicitante mencionou que a menina estava com o corpo mole e com coloração arroxeada, indicando uma parada cardiorrespiratória. O médico da regulação forneceu orientações sobre manobras de primeiros socorros, mas foi informado pela solicitante que a família havia levado a criança para o posto de saúde do bairro Icaraí, em Divinópolis. O médico solicitou imediatamente a equipe de Suporte Avançado (USA) de Divinópolis.

Dois minutos após a primeira ligação, às 16h21, a equipe da USA de Divinópolis partiu da base localizada no Centro da cidade. Às 16h23, a Central de Regulação recebeu uma nova ligação da equipe de enfermagem da unidade de saúde. O médico regulador obteve mais informações sobre o estado da criança, que confirmaram a suspeita de parada cardiorrespiratória mencionada na chamada anterior. Mais uma vez, foram fornecidas orientações sobre manobras de ressuscitação. Às 16h27, a equipe do posto de saúde entrou em contato novamente com a Central de Regulação, perguntando sobre a administração de medicamentos específicos para paradas cardiorrespiratórias.

O médico regulador instruiu a continuação das manobras de ressuscitação e aguardar a chegada da ambulância do SAMU, que já estava próxima. Às 16h33, a equipe da USA chegou ao local e assumiu o atendimento da menina de dois anos. Todos os esforços possíveis foram feitos, porém, infelizmente, não foi possível reanimá-la. Às 17h45, foi confirmado o óbito e a Perícia foi acionada.

A equipe da USA constatou que havia uma obstrução das vias aéreas por um objeto estranho, após realizar as manobras de ressuscitação e conseguir aspirar uma grande quantidade de material sólido. Segundo o médico da equipe, os familiares informaram que a criança já possuía histórico de algumas condições médicas pré-existentes, o que pode ter causado uma convulsão durante a alimentação, levando ao engasgo.