Dados do CAGED apontam que houve 73 novas vagas de emprego 

Serviços e indústrias foram os setores que mais cresceram em oferta de mão de obra

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Fila de trabalhadores no teatro municipal de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, para se candidatar a uma vaga de emprego na rede Mufato - carteira de trabalho - desemprego - trabalho - candidato a vaga de emprego - contratação de mão de obra - funcionario registrado em carteira profissional -

Depois de contabilizar números positivos na geração de emprego em vários meses seguidos, Itaúna assistiu uma leve queda de novos empregos nos meses de maio e  junho em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, o município volta a registrar crescimento. De acordo com boletim de julho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, houve um saldo positivo de 73 postos de trabalho preenchidos no referido mês. No acumulado do ano, a cidade fica na terceira colocação do centro-oeste mineiro. O mesmo levantamento mostra ainda que entre janeiro e julho deste ano, foram 1.053 vagas preenchidas e no período de agosto de 2021 a julho de 2022 foram 2147 postos ocupados. Setores como comércio, indústria e serviços ainda estão entre os com maior número de contratações. 

Para a diretora do SINE Itaúna, Maria Tereza Carvalho de Souza, o resultado alcançado pela cidade ainda é bastante significativo e animador diante de outros cenários do pós-pandemia, com a retomada da economia do país. Nos últimos 12 meses, por exemplo, Itaúna alcançou o 19º lugar entre as cidades de Minas Gerais com melhor quadro de contratações e o 193º lugar no Brasil neste mesmo aspecto. “Temos expectativa de crescimento ainda maior nestes próximos meses, principalmente após as decisões eleitorais do próximo pleito. E com certeza buscaremos, junto ao prefeito e secretários municipais, investimentos para Itaúna e assim gerar mais empregos e renda na cidade”, afirmou. 

Diferentemente de outras épocas, o setor de construção civil está entre os setores que tiveram queda nos últimos meses, embora em julho conseguiu um novo alento com o surgimento de novas vagas.  Apenas nesse mês todos os setores tiveram saldo positivo no país, com mais contratações que demissões, se analisados apenas os dados do governo federal nesse período.  

Falta mão de obra e preços são caros 

Na avaliação do contador Warlei Eustáquio, membro da diretoria da Aconita – Associação dos Contabilistas de Itaúna, o que faz com que os profissionais não contratem muitas vezes serviços e construção civil é a falta de mão de obra qualificada. Também entende que faltam produtos e os preços nem sempre são acessíveis. “Por causa desses fatores, acabam contratando menos impactando nos resultados do CAGED”, analisou.  

Os números no país 

A área de serviços foi a que mais abriu postos no país, com 81.873 novos contratos, seguidos da Indústria geral: 50.503 novas vagas; do Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 38.574 novas vagas; da  Construção: 32.082 novas vagas, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 15.870 novas vagas. 

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