Defesa civil alerta sobre as áreas de risco de inundações, deslizamentos e desabamentos de Itaúna

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Com a chegada do período chuvoso, a Defesa Civil de Itaúna intensificou o encaminhamento de informes e alertas para os itaunenses que moram próximo a regiões com possibilidade de desastres naturais. Entre os principais riscos estão deslizamentos de terra, quedas de árvores, desabamentos e inundações, que afetam diversas áreas vulneráveis da cidade.  

As vistorias regulares realizadas pela equipe da Defesa Civil identificaram diversos pontos com possibilidade de alagamentos nesta temporada. Dentre eles, está a Avenida São João, em toda sua extensão, ou seja 5,5 km, bem como um trecho da rodovia Nilo Penido, na MG-431, nas imediações do trevo do Morro do Engenho. Também existe uma sinalização de possibilidade de inundação na ponte ao lado do Trevo de Santanense, na MG-050. 

Nos bairros Nova Vila Mozart, Lourdes, Sion, Olímpio Moreira e Aurora Village as ruas sujeitas a inundações são: Eduardo de Morais; Isidro de Morais; Dona Maria de Castro; Ana Lima; Venerando Enock da Silva; José Flávio Aguilar e rua Irmã Conceição. 

Nos bairros Centro e Graças, os pontos críticos são as Avenidas Jove Soares e Dona Cota e as ruas Dr. José Gonçalves; Josias Machado; Manoel Gonçalves; João Cerqueira Lima; Santana; Bomfim; Gioconda Corradi; Antônio Corradi e nas imediações da ponte da Silva Jardim. 

No São Judas Tadeu, há possibilidade de inundação na Avenida Brasília.  Em Santanense, na Avenida Dr. Miguel Augusto Gonçalves e nas ruas Dr. Alcides Gonçalves e João Otoni. No Itaunense, o ponto crítico é nas imediações da ponte localizada na rua Delmira Gonçalves. Já no bairro Alaíta, há possibilidades de alagamento próximo à ponte da Avenida JK e também na Ponte da Avenida Albino Santos, sentido Garcias. 

Foram identificados também vários imóveis e locais em risco de deslizamentos de terras e desabamentos de casas. Esses imóveis e locais estão sendo monitorados de perto pela Defesa Civil, que realiza vistorias periódicas para avaliar as condições estruturais e a segurança dos moradores.

Quando necessário, são adotadas medidas paliativas, como a instalação de lonas plásticas para proteger taludes e prevenir deslizamentos. Em casos mais graves, as famílias são orientadas a deixar as residências, até que os riscos sejam minimizados. 

Acompanhamento contínuo

A Defesa Civil reforça que, apesar das medidas preventivas, a colaboração dos moradores é fundamental com a manutenção de muros, telhados e sistemas de drenagem, além da pronta atenção a rachaduras e infiltrações, que podem evitar tragédias.

Endereços e propriedades em situações de risco

  • Rua Francisco Guimarães, 305 – Vila Tavares: Muro de arrimo com risco de queda. 
  • Rua Elisa Inácia Soares, 75 – Centro: Risco de deslizamento de terra, com rachaduras em alta escala na residência. 
  • Rua Caetano Burrini, 340 – Centro: Risco de deslizamento de talude. 
  • Rua Leão José, 228 – Vila Tavares: Casa com telhado danificado e péssimas condições de habitação. 
  • Igreja São Benedito – Rua Capitão Bento – Novo Horizonte: Risco de deslizamento de terra. 
  • Rua Eugênio Prado, 78 – Centro: Casa com risco de destelhamento. 
  • Rua São Vicente, 158 – Centro: Manifestações patológicas severas, como rachaduras e recalque diferencial. 
  • Rua José Rêda, 76 – Morada Nova II: Imóvel apresenta trincas e rachaduras. 
  • Rua Geraldo Augusto dos Santos, 105 – Novo Horizonte: Infiltração na laje e armação comprometida. 
  • Rua Caxambu, 442 – Morro do Sol: Talude com risco de deslizamento de terra. 
  • M Transminas – Rua José Luiz Guimarães, 291 – Lourdes: Risco de deslizamento de terra. 
  • Rua Helena Cordeiro de Brito, 145 – Santa Mônica II: Risco de deslizamento de terra. 
  • Rua São Vicente, 314 – Centro: Muro de chapa com risco de queda e risco de deslizamento de terra. 
  • Rua José Brandão, 402 – Residencial Santanense: Rachaduras em alguns ambientes da residência. 
  • Rua Francisco Carvalho, 129 – Nogueira Machado: Rachaduras no imóvel. 
  • Rua Capitão Bento, 220 – Novo Horizonte: Risco de deslizamento de terra. 
  • Avenida Dr. Walter Mendes, 2859 – Várzea da Olaria: Recalque na parte dos fundos, com rachaduras e trincas no muro e piso. 
  • Rua Abisay Nogueira de Faria, 185 – Santa Edwigens II: Risco de desabamento do muro, sem captação pluvial. 
  • Rua Pedro Camargos, 73 – Lourdes: Local com cenário de deslizamento de talude, muro de arrimo sendo construído. 
  • Rua Raimundo de Almeida, 6 – Nova Vila Mozart: Muro com risco de queda. 
  • Rua Francisco Alberto, 215 – Várzea da Olaria: Risco de deslizamento de terra. 
  • Rua São Vicente, 314 – Centro: Muro de chapa com risco de queda. 
  • Rua Aurélio Campos, 910 – Novo Horizonte: Terreno sofreu com deslizamento de terra, causando a queda do muro de arrimo. 
  • Rua Custódia Maria de Jesus, 420 – Santa Edwirgens: Ambientes aos fundos da residência com risco de desabamento, rachaduras devido a recalque. 
  • Rua Custódio Coelho de Andrade, 134 – Veredas: Terreno sofreu com deslizamento de terra. 
  • Rua Otoniel Mendes, 63 – Nogueira Machado: Risco de desmoronamento de via. 

Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros inspecionam barragem do Benfica  

Na última quarta-feira a Defesa Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros realizaram visita de inspeção à Barragem do Benfica para avaliar as condições de segurança e o estado de conservação da estrutura, além de verificar a capacidade de resposta em situações de emergência. 

O coordenador da Defesa Civil, Moacir Herculano, enfatizou a importância da manutenção regular das barragens e da integração das forças de segurança nos processos de monitoramento. “A segurança hídrica é um aspecto fundamental para a proteção da comunidade. Nossa presença aqui tem como objetivo garantir que a barragem esteja funcionando adequadamente e que as equipes de resposta estejam preparadas para atuar em caso de emergência”, destacou. 

Prevenção

A Barragem do Benfica, que foi construída para atender o setor industrial de Itaúna, também colabora de forma significativa com os sistemas de fornecimento de água da região, tendo grande relevância no plano de gestão de recursos hídricos da cidade.

Além da avaliação das condições estruturais, a visita incluiu treinamento das equipes de segurança sobre procedimentos de evacuação e controle de riscos.