Pelo menos dois itaunenses estão lá no oriente médio, no Catar, para os jogos da Copa do Mundo, que teve início no último dia 20. Dois itaunenses, dois “Denilsons”. O médico Denilson Alves de Paula, desportista e entusiasta do futebol amador e Denilson Ribeiro de Santana, comerciante, também desportista e entusiasta do futebol amador. O Jornal S’PASSO conversou com Denilson Ribeiro de Santana, 49, filho do também desportista da Rua da Ponte, Djalma Ribeiro.
Denilson Ribeiro foi para o Catar depois de ver frustrada sua viagem ao Japão, nas Olimpíadas de 2021, por falta de visto a estrangeiros. Com a firme vontade de viajar e usar o dinheiro que já tinha reservado para a viagem, conversou com muitos amigos pelo WhatsApp, pesquisou e acabou compondo bem sua viagem para a Copa do Mundo: passagens aéreas, estadia, alimentação translado entre cidades e países, ingressos para os eventos etc. Deu certo. Vai ficar no Catar por 20 dias e a programação é que chegue até às quartas de final da competição, torcendo para que a seleção brasileira sobreviva até lá.
“O Catar é maravilhoso”, afirma um empolgado itaunense. O país peninsular árabe cuja paisagem abrange um deserto árido e um longo litoral no Golfo Pérsico é repleto de praias e dunas. Também na costa, fica a capital Doha, conhecida pelos arranha-céus futuristas e pela arquitetura ultramoderna inspirada no antigo design islâmico.
Denilson Ribeiro já conheceu muita coisa e destaca que são maravilhosos os “palácios e palacetes” e que, “na parte mais pobre do país, em lugares todos planos, as casas são todas iguais, de cor areia, seguindo um mesmo padrão arquitetônico. A limpeza das ruas e o cuidado com o transporte e os estádios são de admirar”.
O itaunense revela que não viu brigas nas ruas ou qualquer confusão. “As mulheres são bonitas e educadas, vão aos estádios sozinhas ou acompanhadas e se vestem com elegância. As roupas mais ousadas ficam por conta das estrangeiras, com shorts e saias curtas”. O clima é tranquilo, diz Denilson. Nem muito quente, nem muito frio, “parece com o de Itaúna”, comparou.
