Emendas parlamentares do legislativo, no valor de R$ 246 mil, serão destinadas ao Hospital Manoel Gonçalves

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A Câmara aprovou por unanimidade na tarde desta terça-feira (13), o projeto de lei do executivo municipal que transfere recursos das emendas impositivas dos vereadores, do ano de 2020, para o Hospital Manoel Gonçalves. O total dos recursos é de R$ 246 mil e a Prefeitura tem prazo de dez para fazer a transferência à instituição de saúde.

Na semana passada, o legislativo aprovou projeto de lei de autoria da Mesa Diretora destinando parte do duodécimo da Câmara, de R$ 200 mil, para o Hospital. Os vereadores afirmaram que o momento é de que toda a sociedade se una em favor de dotar a Casa de Caridade Manoel Gonçalves de recursos para fazer frente à pandemia da Covid-19. Como publicou o Jornal S’PASSO em sua última edição, o Hospital corre o risco de entrar em colapso por falta de equipamentos básicos, medicamentos e insumos destinados ao CTI.

As emendas parlamentares, aprovadas na legislatura passada, foram destinadas a diversas entidades assistenciais do município e não somente para a Casa de Caridade. Agora todas elas serão desviadas para atender o Hospital e os tratamentos da Covid-19. Na votação da matéria, além de elogios dos vereadores – a eles próprios, especialmente, por estarem se unindo em favor de um bem comum –, também foram feitas cobranças ao executivo. O edil Antônio de Miranda (PSC) alertou que ao fazer a transferência de recursos, o município deixa de atender, mais uma vez, entidades que prestam relevantes serviços à comunidade, como creches, escolas especiais e associações que cuidam de dependentes químicos. Outro edil, Antônio de Faria Júnior (PL), o Da Lua, lamentou que foi necessário tirar de algumas instituições para auxiliar outra, no caso o Hospital Manoel Gonçalves. Miranda acrescentou que a Prefeitura deveria sim investir recursos que ainda não foram carimbados no Orçamento Municipal, mas que estão destinados ao combate do coronavírus.

Também o presidente do legislativo, vereador Alexandre Campos (DEM) ponderou que tanto os R$ 200 mil do duodécimo, quanto os R$ 246 mil das emendas impositivas correspondem a aportes do legislativo e que falta um aporte dos cofres da Prefeitura para o Hospital. Nessa fala, o colega Lacimar Cezário (PSD), o Três, interveio dizendo querer saber qual é a participação dos governos federal e estadual com recursos para o combate à Covid-19. “Estamos sempre cobrando da Prefeitura, os empresários estão ajudando, mas, e o dever de casa do governo federal? Tem sido feito?”, questionou.

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