Em encontro realizado na manhã dessa sexta-feira (28) no Teatro Sílvio de Mattos os administradores das barragens de Itaúna apresentaram um Plano de Ação de Emergência para algum evento inusitado de cheia excessiva e de risco para a população do entorno das edificações. A situação é de absoluta normalidade nas barragens Dr. Augusto Gonçalves de Souza Moreira, a barragem velha, e a Barragem Coronel Jove Soares Nogueira, barragem do Benfica, com seu nível de reservatório estável, afirmou o responsável pela administração das barragens, o advogado Henrique Rocha Penido. O encontro da manhã de sexta-feira e o plano de ação de emergência são protocolos exigidos por lei, em atendimento à Agência Nacional de Energia Elétrica, Coordenação e Defesa Civil da Prefeitura, Corpo de Bombeiros e SAAE. A fala de Henrique Penido, representante das duas barragens, que pertencem à Cia. Itaunense e Cia. Tecidos Santanense, foi reforçada por técnicos que monitoram o serviço das empresas. Segundo eles, as enchentes que ocorreram em Itaúna no início do ano não foram resultado do transbordamento das barragens, mas problemas estruturais na cidade. “Além, é claro, as fortes chuvas que caíram na cidade, em torno de 135% da média histórica do mês de janeiro. Choveu em quatro dias, de 8 a 11 de janeiro, o que era esperado para todo o mês. Essa situação está sendo corrigida com a limpeza do Rio São João e dos córregos Joanica e dos Capotos.
As barragens de Itaúna, construídas há décadas, são resultados de projetos de abastecimento de água para uso empresarial e doméstico e geração de energia elétrica. 65% da energia da cidade provêm das barragens.
