Fernando Meira diz que unidade de saúde do Centro Social precisa ser reconstruída

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Na Câmara Municipal a vereadora Márcia Cristina Santos (PP) cobrou da Secretaria de Saúde agilidade nas obras de reforma e construção das unidades de saúde. Ela revelou que o PSF do Bairro Itaunense, recentemente inaugurado, demorou demais para ser concluído. No Bairro Cidade Nova, as obras ainda não estão prontas e o caso mais grave é o da unidade que funciona no Centro Social Urbano, no Bairro Nogueira Machado. A vereadora afirma que há dois anos a reforma foi prometida e até hoje não foi colocada nem a placa da obra; e que o prédio onde o PSF foi instalado “provisoriamente” não oferece condições para um atendimento adequado à saúde das pessoas. O espaço é pequeno e as salas destinadas ao atendimento médico e odontológico estão com as paredes mofadas.

Em entrevista ao Jornal S’PASSO, o secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, esclareceu que a infraestrutura dos prédios para funcionamento das Estruturas de Saúde da Família sempre foi uma preocupação da Secretaria, por causa da grande demanda e da importância dos atendimentos. Porém, muitas vezes, o andamento das obras não é o que se deseja. Ele revela que foi feita recentemente a entrega da unidade do Bairro Itaunense e, em breve, será concluída a de Santanense.

“Temos feito revitalizações, ampliações, em diversas unidades. Nessa questão específica do Centro Social Urbano, no Bairro Nogueira Machado, a avaliação dos setores de Regulação Urbana e de Infraestrutura é que aquela unidade necessita de uma reforma completa e a melhor solução seria a demolição daquele espaço que servia como unidade de saúde e sua reconstrução com espaço maior. Esse é o nosso projeto, porém, como é muito grande e demanda um volume de recursos muito maior. A gente aguarda melhor momento, tentando fazer reserva no orçamento, para realizá-lo, se não para este ano, para o próximo”, explica.

Projetos adaptados por falta de recursos financeiros

O secretário esclareceu ainda que o atual prédio que atende à unidade que funcionava no CSU, é uma casa adaptada e que tem um cômodo com as paredes mofadas, mas que estavam sendo consertadas e nesse dia da entrevista (sexta-feira, dia 6), foi concluída a melhoria,  com nova pintura.

“Acerca da ESF do Cidade Nova, tivemos que pisar no freio um pouco porque o nosso projeto era uma ampliação, passando-a para o tipo 2, com duas unidades, mas, por questão de orçamento, não conseguimos evoluir nesse sentido. Em breve, iremos iniciar as obras de reforma, primeiramente pelo telhado, por causa das infiltrações. Para isso, precisaremos deslocar a equipe para outra unidade provisoriamente. Estávamos esperando o término das obras no Itaunense e a liberação da unidade em Garcias para fazermos o remanejamento. Assim, pelo menos a reforma do telhado no Cidade Nova esperamos concluir esse ano”, pontuou.