Financiadores dos atos em Brasília ainda estão na mira da justiça

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Os atos em Brasília no dia 8 de janeiro, que resultaram em roubo e na destruição do patrimônio público e na ameaça à democracia foram responsáveis pela prisão de inúmeras pessoas até o momento. Muitos ainda estão detidos, outros foram liberados e ganharam de presente uma tornozeleira eletrônica. Muita gente está sendo investigada, inclusive de Itaúna, como incentivadores e financiadores dos atos contra a democracia ao longo dos meses após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em outubro.

Logo depois dos atos em Brasília foram criados vários perfis nas redes sociais para identificar os possíveis criminosos entre os participantes das ações destrutivas. Ministérios Públicos do Distrito Industrial e de vários estados brasileiros ainda estão recebendo denúncias de manifestantes bolsonaristas, e quando o assunto foi trazido à tona, o Ministério da Justiça criou o canal denuncia@mg.gov.br.

No Instagram, o perfil contragolpe (@contragolpebrasil) acolhe mais de um milhão de seguidores e, desde o início, tem abrigado denúncias e imagens dos atos e de pessoas que dele participaram.

Em Itaúna muitas pessoas estão perguntando quando é que os “golpistas itaunenses” serão denunciados. Essas narrativas dizem respeito às manifestações em que vários itaunenses ligados a grupos de direita participaram, como desfiles em frente ao Tiro de Guerra, marchas pelas ruas da cidade, bloqueios em rodovias e convites para eventos pró-Bolsonaro, realizados antes das eleições presidenciais nos dois turnos. Todos esses eventos precederam o grande acontecimento do dia 8 de janeiro e deram suporte para que houvesse a invasão e destruição de órgãos públicos em Brasília.